Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade de São Paulo USP |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Mestrando |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 15. Filosofia e Pensamento |
Grupo Temático | Towards a Southern Afro-Brazilian and Afro-Latin American Epistemology: a necessary debate on Critical Theory |
Título | Praça Paris: Olhares sobre territorialidades, branquitude e violência. |
Resumo | O longa-metragem Praça Paris (2017), com direção de Lucia Murat, do gênero thriller, possui uma narrativa centralizada na relação de duas mulheres: uma psicanalista, branca, portuguesa, Camila; e Glória, uma ascensorista negra. Por meio de um centro de terapia ligado ao Departamento de Psicologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Glória e Camila iniciam um processo terapêutico, forjado entre aproximações e distâncias sociais, de gênero e, sobretudo, de raça, que transforma a vida das duas personagens. Glória se movimenta violentamente em direção à emancipação, enquanto Camila avança por um caminho de paranoia e medo, que a desumaniza. A partir desta narrativa, o presente trabalho propõe uma análise fílmica, com base em uma epistemologia decolonial (COSTA; TORRES; GROSFOGUEL, 2019), da dimensão racial na construção da relação das protagonistas. Para tanto, pretende-se suscitar um debate, localizado geopoliticamente, entre concepções psicanalíticas, como: o campo transferencial e contratransferencial em um processo psicoterapêutico; o conceito de branquitude (BENTO, 2009); e aspectos territoriais no processo de subjetivação da violência, a fim de discutir a transposição para a linguagem fílmica de um processo terapêutico fictício retratado neste longa-metragem, por meio do qual são perpetuadas as desigualdades raciais e sociais e a violência intrínseca a estas. |
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