Avaliação: Towards a Southern Afro-Brazilian and Afro-Latin American Epistemology: a necessary debate on Critical Theory – A DIMENSÃO EDUCATIVA DA CAPOEIRA NAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS À LUZ DA LEI 10.639/03.

A DIMENSÃO EDUCATIVA DA CAPOEIRA NAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS À LUZ DA LEI 10.639/03.

Em face do conjunto de desafios colocados aos profissionais da Educação em nosso país, urge que as pessoas envolvidas, cada vez mais se debrucem em busca de soluções para enfrentar problemas, como a evasão escolar, conflitos de relacionamento entre estudantes e professoras (es), dificuldades de aprendizado por parte da grande maioria dos estudantes. Sem nos esquecermos de que no ambiente escolar, ainda existem outros conflitos gerados por vários tipos de preconceitos, de discriminações e de racismo, principalmente em relação às crianças e jovens negros. De acordo com Munanga (2005), as culturas das populações menos favorecidas sempre foram relegadas à condição de mero folclore, quando muito eram consideradas exóticas, mas muito se fez para reprimi-las e silenciá-las. Segundo Flusser (1988), as gerações de afro-descendentes embora tivessem sido esvaziadas no passado, de seus modelos e tradições, mantiveram em sua memória corporal e rítmica sua identidade cultural e seus modelos. A forma de transmissão entre as gerações foi a garantia de sua dominância, não apenas no Brasil, mas nas Américas, uma vez que, ao construir, uma verdadeira Paidéia (Africana), que transmitia modelos, garantindo o essencial, mas deixando às novas gerações a liberdade de recriar os detalhes, preservando suas individualidades. São ideias que nos levam a acreditar que tenha sido este um dos motivos da permanência e resistência de uma das principais manifestações culturais brasileiras, ou seja, a Capoeira, cujas origens remontam às senzalas do período da escravidão em nosso país e cujas práticas se mantêm vivas até hoje.

• Capoeira e Educação
• Relações étnico-raciais
• Decolonização do currículo
• Patrimônio Cultural da Humanidade

Retirar este item do resumo:
Bibliografia: AMARAL, M. do. 2018/ DAVIS, 2016/ FREIRE, 1996/ HONNETH, 2003/ MUNANGA, K. 2005.
Modificar este início de frase;
e muito se fez para reprimi-las e silenciá-las.