Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade de São Paulo USP |
País de origem do autor | Chile |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 15. Filosofia e Pensamento |
Grupo Temático | EL CONCEPTO DE EVOLUCIÓN CULTURAL |
Título | O fenômeno da evolução humana: uma análise a partir da Biologia do Conhecer de Humberto Maturana e da Hiperfísica de Pierre Teilhard de Chardin |
Resumo | Neste ensaio proponho uma leitura e análise crítica das convergências e distanciamentos entre as propostas teóricas sobre a origem e evolução humana no pensamento do neurobiólogo chileno Humberto Maturana e do cientista francês e sacerdote jesuíta Pierre Teilhard de Chardin. Para este trabalho em particular, o corpus de análise está constituído pelas obras O fenômeno humano, de Teilhard de Chardin, e A árvore do conhecimento, de Maturana e Varela, além de outros escritos dos autores. Maturana ressalta que o sujeito, como observador, somente pode olhar e descrever as coisas e a si mesmo a partir do seu ponto de vista. Para Teilhard de Chardin, o poder adquirido por um ser de se dobrar sobre a sua própria consciência o leva não apenas a conhecer, mas a conhecer-se; não apenas a saber, mas a saber que sabe. Ambos os autores procuram uma explicação na origem das nossas raízes ancestrais humanas, que podem datar de três milhões de anos atrás, e nesta busca se diluem os argumentos que separavam as ciências naturais ou exatas das ciências humanas. Dito de outra maneira, matéria e espírito podem ser contemplados juntos em uma única abordagem. Neste sentido, o estudo da natureza ou dos fundamentos do humano na perspectiva dos autores propostos nesta investigação pode servir de base filosófica para ampliar o alcance do conceito de evolução cultural, posto que biologia e cultura participam ativamente nos processos de acoplamento estrutural entre animais humanos e não humanos e o seu meio. Na Hiperfísica de Chardin, ciência, filosofia e religião convergem e se aproximam do todo. Já na Biologia do Conhecer, as conversações geradas na linguagem e na recursividade destas originam os mundos que vivemos na cultura. Resta nos perguntar, enquanto animais humanos, que caminhos se abrem com esta abordagem, e, a partir deles, que horizontes reflexivos podem ser vislumbrados para se discutir a evolução cultural. |
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