Dados do autor | |
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Sua instituição | Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo MAE-USP |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Doutorando |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 01. Antropologia |
Grupo Temático | Ideas, prácticas y objetos que viajan. Los aportes de los estudiosos germano-parlantes al desarrollo de la antropología en América Latina (siglo XIX-XXI) |
Título | Redes intelectuais de língua alemã e o início das pesquisas arqueológicas no Baixo Amazonas (1920-1960) |
Resumo | O legado da etnologia de língua alemã na América do Sul é amplamente conhecido. Por outro lado, a influência dessa tradição antropológica na arqueologia do subcontinente, especialmente na Amazônia, permanece pouco explorada. Este trabalho busca retraçar redes intelectuais formadas em torno dos contextos arqueológicos do Baixo Amazonas com o objetivo de evidenciar a preponderância de atores de língua alemã durante a primeira metade do século passado na região e seus efeitos até o presente. O estudo contou com a pesquisa em arquivos e de coleções de cerâmica arqueológica em cinco instituições brasileiras (Museu Nacional da UFRJ, Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, Museu Paraense Emílio Goeldi, Museu de Ciências e Tecnologia da PUC-RS e Museu de História Natural da UFMG), além de pesquisa em bases de dados online de outros museus e revistas. Esse levantamento permitiu compreender que mais do que uma presença isolada de pesquisadores notórios, como Curt Nimuendajú, a região foi alvo de interesse de pesquisadores de áreas diversas, diretores de museus, frades franciscanos e colecionares de origem germânica. O compartilhamento de uma origem comum foi fundamental para o estabelecimento de relações entre esses atores e para a realização de pesquisas e coletas de material na região. Essas redes permitiram a formação de grandes coleções e o desenvolvimento de uma agenda de estudo baseada na descrição minuciosa dos artefatos e a continuidade histórica entre o presente etnográfico e o passado pré-colonial. |
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