Dados do autor
Sua instituiçãoUniversidade Federal do Paraná UFPR
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
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Nome completoPriscila Onório Figueira
Sua titulaçãoDoutorando
Proposta de Paper
Área Temática16. História
Grupo TemáticoSociedad y recursos naturales en Latinoamérica: Problemáticas históricas y actuales de la interacción de los pueblos con su entorno.
TítuloNas florestas, ilhas e margens: Os trabalhadores livres, libertos e escravizados do porto de Paranaguá (séculos XIX-XX)
Resumo

Durante os séculos XIX e décadas iniciais do século XX, a cidade portuária de Paranaguá, localizada no Litoral do Paraná, era referência pela exportação de arroz, erva-mate e pela extração de madeiras e cipós. De forma quase que invisível, no meio da floresta, nas margens de rios e em ilhas, trabalhadores livres e escravizados extraiam cipós, derrubavam árvores, transformavam os troncos em tábuas, ripas e vigas. Nos pequenos plantéis de arroz e nos engenhos de soque e de aguardente e de erva-mate concentravam-se uma porcentagem significativa de seres humanos escravizados empregando-se nesta tarefa. O presente trabalho tem por objetivo iluminar os trabalhadores livres e escravizados que no espaço da baía de Paranaguá plantavam, pescavam e extraiam recursos naturais. O verbo iluminar, apesar de pretensioso, busca dar visibilidade a estes trabalhadores que eram a maioria da população e foram fundamentais na produção dos gêneros comercializados através do porto de Paranaguá. Busca-se assim, tentar apontar quem e quantos eram estes trabalhadores, quais as suas ocupações, onde habitavam e as suas estratégias de sobrevivência.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Baía de Paranaguá
  • porto de Paranaguá
  • trabalhadores livres
  • trabalho escravo
  • Recursos naturais