Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Federal do Amapá Unifap |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Doutor |
Titulação | Doutor |
País de origem do co-autor | Brasil |
Nome completo | Meire Adriana da Silva |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 01. Antropologia |
Grupo Temático | Grandes obras de desarrollo y pueblos indígenas: violencias, impactos y resistencias |
Título | Galibi Marworno, Palikur, Galibi Kaliña, Karipuna e a BR 156 |
Resumo | O contexto da presença dos Galibi Marworno, Palikur, Galibi Kaliña e dos Karipuna no processo de reconhecimento de seus territórios (1976 a 1992), - e das políticas econômicas para a Amazônia no século XX foi marcado pela instituição de grandes projetos. Nesse bojo, houveram impactos no processo de demarcação dos Territórios Uaçá e Galibi, através da abertura da BR 156. Essa estrada ligaria Macapá/AP ao Oiapoque (Clevelândia), e tinha sido pensada pelos governos desde a década de 1920. Um dos objetivos era “povoar” esse trajeto e incrementar o desenvolvimento da região por meio da agricultura. A partir de 1943, iniciaram-se as ações para planejar o traçado da então rodovia. A presença indígena de forma mais visível só foi percebida a partir do final da década de 1970. Nesse sentido, a partir da noção de situação histórica e de territorialização, apresento nesse trabalho elementos das resistências indígenas, como práticas diplomáticas e diferentes negociações e estratégias desses povos junto aos governos durante a passagem dessa BR pela então Área Uaçá, entre o final da década de 1970 ao início de 1980. Parto da premissa da existência de várias Amazônias em território brasileiro, pois, apesar de o estado ter uma política padronizada em relação às políticas indigenistas para a Amazônia, a região de Oiapoque apresenta especificidades quanto aos impactos dos grandes projetos perante o reconhecimento dos Territórios Indígenas, quando comparados aos das demais regiões da Amazônia brasileira, pois embora os indígenas tenham sido forçados a deixar parte do Território Uaçá, por onde passaria a BR 156, fora da área a ser demarcada, os prejuízos aparentam ter sido menos impactantes. Esse é um tema pouco aprofundado na historiografia do Amapá, principalmente quanto aos impactos. Desse modo, as observações contidas nesse trabalho tiveram como base principalmente fontes orais e escritas. |
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