Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Federal do Espírito Santo UFES |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 12. Estudos Econômicos |
Grupo Temático | Financiarización, producción inmobiliária y de infraestruturas socioterritoriales en ciudades latinoamericanas |
Título | Financeirização das rochas ornamentais e a indústria imobiliária: novas formas de espoliação do trabalho e de destruição da natureza |
Resumo | O objetivo deste artigo é demonstrar que o capital avança seu domínio sobre as rochas ornamentais promovendo a sua “valorização” com consequências destrutivas para o homem e para a natureza. Parte-se da hipótese de que a capitalização tornou-se predominante no processo de produção de rochas ornamentais. Com a financeirização e o desenvolvimento do mercado mundial desses minerais, os proprietários dos direitos de exploração das jazidas tornaram-se grandes detentores de um capital imaginário, que os faz agir como investidores capitalistas e não tanto como empresários, promovendo a “valorização” rentável desse bem natural. Rentabilidade que é sujeita ao crescimento das cidades, às modas na instrumentalização do uso das rochas pela indústria da construção imobiliária e ao jogo promovido pela bolsa de valores. Nessa nova condição a utilização da natureza passa a ser instrumentalizada pelo movimento bursátil e o trabalho de produção da rocha modifica sua determinação na formação dos preços do produto. O artigo utilizou o Espírito Santo como referência da pesquisa, estado brasileiro que mais extrai e beneficia rochas ornamentais no país, possui o maior parque industrial de máquina e equipamentos destinado ao setor, além de ser o igualmente maior exportador de rochas ornamentais do Brasil. |
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