Dados do autor | |
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Sua instituição | Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC RIO |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Leonel Azevedo de Aguiar |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
Titulação | Doutor |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC RIO |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 05. Comunicação e Novas Tecnologias |
Grupo Temático | Algoritmos, Big Data e Inteligência Artificial no Jornalismo |
Título | O jornalismo de dados abertos do The Bureau of Investigative Journalism: precisão e evidência na construção da credibilidade |
Resumo | Uma nova percepção entre cidadãos e jornalistas aponta a possibilidade de construção de narrativas verídicas com base no jornalismo de dados que se atrela, de forma intrínseca à noções de precisão. O arcabouço teórico do artigo em tela apoia-se em uma proposta de quatro ciclos em que as rotinas jornalísticas são pautadas pela valorização da objetividade. Com fulcro no século XIX – na era do repórter e da ascensão da cultura de dados nas ciências sociais –, delimitam-se outros três momentos: a interferência da propaganda, em 1920, a introdução do jornalismo de precisão em 1973 – em oposição ao churnalism dos releases oficiais – e a emergência do big data no século XXI (LIPPMAN, 1920; SCHUDSON, 2010; MEYER, 1973; ANDERSON, 2018). Observa-se, neste ponto, o fortalecimento da figura do repórter em “campo” (PARASIE, 2015; CANAVILHAS et al, 2016). Em tempos de desinformação e desconfiança, o uso de dados permite a adoção de estratégias de transparência e reforça o paradigma da agenda de interesse público. The Bureau of Investigative Journalism, organização britânica sem fins lucrativos, adotou, como prática, open resources, ou seja, acesso, via links, ao método de apuração, Spreadsheets e Google Docs para quaisquer pessoas em camadas profundas de informação – rotina incomum na mídia mainstream. Evita-se, desta forma, dúvida sobre a veracidade da notícia. Metodologia que combina entrevistas em profundidade, etnografia digital no slack – plataforma de trabalho coletivo – e análise de conteúdo, permite depreender indícios de exatidão, o alcance e os limites no projeto da agência, e tentativas de contextualização em grande escala. Do ponto de vista epistemológico, o artigo incita à reflexão sobre expertise, autoridade profissional e credibilidade. |
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