Dados do autor
Sua instituiçãoUniversidade Federal de São Paulo Unifesp
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
Sua titulaçãoDoutor
Proposta de Paper
Área Temática11. Estudos de Fronteiras
Grupo TemáticoLa esclavitud indígena en la historia de las fronteras americanas: contextos, modalidades y proceso de invisibilización, (Siglo XVI-XIX).
TítuloEscravo, criado e administrado: formas de categorização colonial e exploração da mão de obra indígena escravizada na fronteira luso-castelhana da Capitania de São Vicente e Província do Paraguai (séculos XVI e XVII)
Resumo

Desde o início do século XVI, no bojo do processo mesmo de estabelecimento dos primeiros núcleos coloniais - formalizados ou não -, mecanismos de apropriação e comércio da mão de obra indígena escravizada se estabeleceram desde a Capitania de São Vicente até o Paraguai. Do litoral atlântico, passando pelo planalto de Piratininga, e avançando pelos caminhos fluviais e terrestres até o Guairá e depois Assunção, resgates, guerras justas, rancheadas, entradas, malocas e bandeiras, serviram para capturar, escravizar e traficar grupos indígenas e reduzi-los em diversas formas de aldeamentos, pueblos e unidades de produção colonial. Ao longo deste espaço que, antes de ser luso-castelhano, era parte de um amplo território tupi-guarani, milhares de indígenas foram violentamente disputados, negociados em dares y tomares ou atraídos com “promessas e dádivas”, e circularam através das fronteiras imperiais pelos seus caminhos ancestrais, mas agora sob uma nova condição: a de escravo, criado ou administrado, variando os termos conforme o contexto e a legislação, mas configurando experiências assemelhadas e compartilhadas nesta porção conectada da América portuguesa e espanhola. Esta apresentação procura analisar inicialmente estes processos de escravização e comércio de indígenas escravizados - e o uso de seus eufemismos e categorizações -, ao longo deste espaço transfronteiriço entre meados as décadas de 1530 e 1630

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Capitania de São Vicente
  • Paraguai colonial
  • Indígenas escravizados
  • Circulação
  • História conectada