Dados do autor
Sua instituiçãoUniversidade Federal do Amapá UNIFAP
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
Sua titulaçãoPós-Doutorado
Proposta de Paper
Área Temática11. Estudos de Fronteiras
Grupo TemáticoNATURALEZA DE LAS FRONTERAS Y FRONTERAS DE LA NATURALEZA
TítuloAmapá (Brasil) e Santa Cruz (Argentina): acumulação capitalista e conflitos socioterritoriais
Resumo

Tanto o Amapá, na Amazônia brasileira, quanto a Província de Santa Cruz na Patagônia Argentina são considerados terrritórios fronteiriços tanto em termos geográficos da fronteira como também em determinados aspectos do desenvolvimento, sendo regiões pouco habitadas mas, ao mesmo tempo, estratégicas no âmbito do uso e exploração de seus respectivos recursos naturais, fatos que têm produzido consideráveis situações de conflitos. O objetivo central da pesquisa foi analisar a acumulação capitalista na zona de fronteira em duas províncias/estados, uma ao norte, outra ao sul do continente sulamericano com base nos impactos promovidos pelos grandes projetos econômicos de desenvolvimento e as disputas de paradigma frente à sociedade local e aos movimentos socioterritoriais. A metodologia adotada consistiu na revisão crítica das teorias do decolonialismo e ecologia política para caracterizar a importância dos movimentos sociais, sendo que, para isso, realizamos entrevistas com representantes destes movimentos em ambas regiões, coletamos dados nas agências oficiais para construção de estatísticas, além de mapas e imagens fotográficas. Os resultados alcançados demonstram que ainda prevalecem discursos desenvolvimentistas, tanto pelos representantes públicos do Estado quanto pelas grandes empresas com poderes e influência social elevadas, levando à negação ou desqualificação daqueles que, ou são diretamente afetados/desterritorializados, ou lutam pelo direito ao ambiente e ao território de vida.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Fronteira;
  • desenvolvimento
  • disputas