Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Federal de São Paulo Unifesp |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Amanda Signori |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
Titulação | Mestrando |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Universidade Federal de São Paulo Unifesp |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 01. Antropologia |
Grupo Temático | Mulheres, indígenas e líderes na cena política latino-americana. Trajetórias, práticas e papéis |
Título | Coletivos, cargos e corpos entre mulheres guarani |
Resumo | Maria Tatatῖ é reconhecida pelos Guarani da Serra do Mar como uma grande líder, sendo a fundadora de muitas das aldeias em sua trajetória desde a região sul até o Espírito Santo no século passado. Como ela, muitas outras mulheres constituem o centro orbital de parentes e agregados, os quais vivem sob o sopro da fumaça de seus cachimbos, cuidados e orientações. Mas apenas recentemente postos de representação política, sobretudo na linha de frente das relações com os não indígenas, passaram a ser ocupados também por mulheres guarani. Para isso, foi relevante a ocupação crescente de cargos por mulheres nas escolas e postos de saúde nas aldeias, como desdobramentos de políticas diferenciadas após a Constituição de 1988. Também se adensaram redes de interlocução e alianças com movimentos sociais, inclusive feministas. Entretanto, em vez de buscarem se igualar aos homens na ocupação de postos como o de cacique ou às feministas na luta por direitos, lideranças femininas guarani têm buscado conexões parciais com tais referências, protagonizando inflexões singulares nos modos de fazer política. Por exemplo, mulheres vêm sendo figuras centrais na substituição de cargos de cacique por conselhos em que as decisões são tomadas coletivamente em algumas aldeias. Ainda, lideranças femininas têm buscado estabelecer estratégias distintas e concomitantes de atuação, criando redes de enfrentamento da violência e opressão às mulheres dentro das aldeias, ao mesmo tempo que ampliando e fortalecendo as redes de luta conjunta pelo direito à terra, à vida e a políticas diferenciadas. Nossa apresentação estará voltada para ações e reflexões de algumas dessas mulheres em aldeias no estado de São Paulo. |
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