Dados do autor
Sua instituiçãoUniversidadeFfederal do Tocantins UFT
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
E-mailEmail escondido; Javascript é necessário.
Nome completoBemvindo Quiroz
Sua titulaçãoDoutor
TitulaçãoMestre
País de origem do co-autorBrasil
InstituiçãoUniversidade Federal do Tocantins UFT
Proposta de Paper
Área Temática11. Estudos de Fronteiras
Grupo TemáticoNATURALEZA DE LAS FRONTERAS Y FRONTERAS DE LA NATURALEZA
TítuloO DISCURSO DESENVOLVIMENTISTA NA AMAZÔNIA LEGAL: o casado da Hidrelétrica Peixe-Angical (Peixe – Tocantins)
Resumo

Na década de 1970 emergiu no âmbito político e econômico um novo padrão de desenvolvimento regional baseado na ocupação territorial pelos grandes projetos desenvolvimentistas, postos em ação no âmbito dos planos Nacionais de Desenvolvimento I e II. O objetivo desta política regional era consolidar a base industrial, energética e tecnológica do país. A ação de desenvolvimento econômico para a região amazônica adotada pelo governo militar deu ênfase à modernização da economia regional, por meio da estrutura industrial, exploração dos recursos naturais (minérios e rios). O planejamento envolve a construção de grandes hidrelétricas, a exploração de minérios, projetos de intensificação agrícola, ampliação de eixos de transporte (ferrovia, hidrovia e rodovia). Assim sendo, este artigo tem por objetivo analisar as percepções dos atores locais da usina hidrelétrica Peixe Angical no processo de desenvolvimento regional do município de Peixe – Tocantins, num contexto desenvolvimentista. As entrevistas foram processadas pela metodologia Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), permitindo um tratamento da fala daqueles que vivenciaram todas as fases de integração da UHE ao contexto regional, fundamentado pela teoria institucionalista de Douglass North. Os DSCs expressaram a alteração das relações sociais pré-existentes com o crescimento da população urbana e o estabelecimento na região dos migrantes que chegaram com o empreendimento. Ao tratar do período de construção da usina, as percepções se dividem entre a sensação de surpresa e apreensão com a concentração de pessoas, a falta de estrutura e insegurança durante as obras e o fluxo de renda, criando oportunidades de ganhos financeiros. Em se tratando do legado da UHE, os participantes apresentaram opiniões distintas, em que pese compreendem a importância do empreendimento como fonte de arrecadação e as benfeitorias deixadas pelo grupo empreendedor, à custa das externalidades negativas ao meio ambiente.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Desenvolvimento Regional, Usina Hidrelétrica, Discurso do Sujeito Coletivo, Peixe -TO.