Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul- Naviraí UEMS |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Graduado |
Titulação | Graduado |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 10. Estudos de Gêneros |
Grupo Temático | La lucha por la representación, tolerancia, derechos y transfeminismo de les jóvenes LGTB en América Latina |
Título | AFINAL, BANHEIROS OU CABINES DE VIGILÂNCIA DE GÊNERO? |
Resumo | O repúdio ao pensamento da liberdade à identidade de gênero se intensifica diariamente dentre a população brasileira que é constituída por uma maioria binária e cisgênero. Deste modo, o preconceito e a intolerância acabam por tornarem-se comuns no cotidiano do público transexual que tende a lidar com a exposição, humilhação e o constrangimento, bem como, a angústia de conviver em um espaço onde a todo e qualquer instante, são proferidos discursos e ações de ódio direcionados à sua existência. A rotina de homens e mulheres transexuais é marcada por um enorme desprezo, e há inclusive, a inobservância de seus direitos mais básicos, dentre eles, a utilização de banheiros de acesso público. É notório que por ser um direito classificado na dignidade humana, protegido pela constituinte do país, tem sua coibição vinculada à uma reflexão de que as indicações de “homem” ou “mulher”, “masculino” ou “feminino”, nada mais são que uma transfiguração de banheiros em cabines de vigilância de gênero. Desta forma, o presente trabalho visa conduzir o olhar social aos direitos fundamentais abdicados desta minoria, que consequentemente, têm feridos sua honra e a imagem, ao serem compelidos à utilização de banheiros em que não se encaixam. Para a sua elaboração, foi abordado o método hipotético-dedutivo, seguindo um procedimento monográfico, onde se busca, motivar novas discussões quanto a situação do público transexual e a privação ao seu direito de utilizar as cabines sanitárias representadas pelos gêneros aos quais se identificam, bem como, refletir que, o que realmente importa são os gêneros que ali adentraram. |
Palavras-chave | |
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