Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Estadual de Londrina UEL |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Marcia Neme Buzalaf |
Sua titulação | Mestrando |
Titulação | Doutor |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Universidade Estadual de Londrina UEL |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 16. História |
Grupo Temático | História(s) do cinema: formas de produção de memória e dimensões históricas |
Título | TRAGO COMIGO: MEMÓRIA EM (DIS)CURSO SOBRE A DITADURA CIVIL-MILITAR NA OBRA DE TATÁ AMARAL |
Resumo | O artigo tem como objetivo refletir sobre como as memórias da ditadura civil-militar são apresentadas no cinema a partir do filme Trago Comigo (2015) da cineasta Tatá Amaral. Danielle Tega (2017) pode servir como suporte teórico/metodológico para a análise do material cinematográfico. Frente a essa proposta, procura-se, neste estudo, discutir os fantasmas insepultos da ditadura civil-militar de 1964, tomando o cinema como trabalho de memória. Para isso, observa-se como o discurso do protagonista é constantemente atravessado por discursos que questionam a legitimidade das ações armadas para combater o regime militar, todos vindos de jovens que não viveram os anos 1960-1970, apontando o confronto de gerações em torno dessas reminiscências da ditadura civil-militar. Para delimitar o percurso analítico, levantou-se a seguinte problemática: como se estrutura e funciona discursivamente o personagem Telmo, especialmente o que concerne às lembranças de acontecimentos do período militar, para os quais não há uma visão fechada e única? É a partir dessa pergunta discursiva e das regularidades observáveis decorrentes de tal questionamento que se procura problematizar como a memória é um importante instrumento narrativo que (re)constrói e (re)significa os anos de chumbo brasileiros. Assevera-se que as reflexões compreendidas pela pesquisadora Danielle Tega se mostram como campo profícuo para se compreender a relação do cinema e da memória de quem sentiu na pele a mão pesada do Estado durante o período militar, assim como, outros pesquisadores como Eduardo Morettin, Marcos Napolitano e Caroline Gomes Leme. Com a pesquisa, pretende-se observar que as regularidades discursivas encontradas no filme estão centradas nos traumas e testemunhos que permeiam o funcionamento da memória do protagonista. |
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