Dados do autor | |
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Sua instituição | Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo FAU-USP |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Mestre |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 12. Estudos Econômicos |
Grupo Temático | Financiarización, producción inmobiliária y de infraestruturas socioterritoriales en ciudades latinoamericanas |
Título | Transformações recentes nas relações de produção do espaço na metrópole: reflexões iniciais à luz dos megaempreendimentos populares |
Resumo | Nas últimas décadas diversos trabalhos revelaram transformações no processo de acumulação capitalista sob domínio das finanças (Chesnais, 2015; Lapavitzas, 2013), e seus imbricamentos com a produção imobiliária, a política habitacional e a produção do espaço no Brasil (Botelho, 2005; Royer, 2009; Shimbo, 2010; Fix, 2011; Rufino, 2012, 2017; Tone, 2015; Pereira, 2016). A profunda transformação pela qual passaram os agentes do setor assim como suas estratégias de produção iluminaram importante dinâmica de centralização do capital nas grandes incorporadoras, bem como a expansão da atuação geográfica destas e dos processos de valorização (Rufino, 2012; Sanfelici, 2013). Contudo, a crise político-econômica deflagrada no país em 2014 vêm apresentando significativas mudanças nas relações sociais e estratégias de produção do espaço na metrópole de São Paulo. A emergência de megaempreendimentos habitacionais populares na capital nos últimos anos (que chegam a 18 mil unidades habitacionais) chama atenção e aponta para novas relações na produção do espaço, fato este a ser discutido neste artigo. Para tal, inicialmente recuperamos o debate das especificidades da mercadoria imobiliária e como estas particularidades se combinaram à transformação imobiliário-financeira vislumbrada no início do século XXI no Brasil. Em um segundo momento discutiremos estas transformações sob o ponto de vista dos agentes da produção imobiliária e sua forma de produção, seja em seu período de expansão com o reforço da forma incorporação, e sua reorganização em um contexto de crise econômica, à luz dos movimentos de concentração e centralização do capital. Na terceira sessão, após apresentar alguns megaempreendimentos populares tomados como estudos de caso, refletimos como estes novos empreendimentos transformam as relações sociais (sejam elas de produção da moradia e das próprias condições gerais de produção), redefinindo a metrópole e implicando em um novo padrão de reestruturação metropolitana. |
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