Resumo | O grande avanço tecnológico principalmente no séc. XXI e o aumento exacerbado da internacionalização da economia brasileira, devido a abertura de mercado no início da década de 1990, resultaram na transformação do modelo desenvolvimentista e da industrialização brasileira.
Deixando-a a beira da livre competição internacional. As empresas transnacionais que operam em países emergentes, não realizam atividades inovadoras, porém necessitam acompanhar, de perto o avanço tecnológico dos países de ponta. Fato este que acarreta em despesas em algumas atividades complementares inovadoras, contraponto necessário para o acompanhamento dos padrões internacionais de seus devidos pares internacionais.
No período de abertura da economia as grandes empresas industriais de capital nacional aderiram políticas neoliberais, a fim de acompanhar e enfrentar a concorrência com as empresas estrangeiras. Desta maneira o território passou a ser utilizado de acordo com as normativas e interesses do capital, pensando o melhor custo benefício em todos os nichos setoriais das empresas. Tal lógica acabou criando lacunas espaciais de desenvolvimento desigual entre certas regiões.
No período de internacionalização da indústria brasileira, percebe-se grande influência do Investimento Externo Direto (IED), coeficientes importantes para a desenvoltura e integração comercial através das filiais das empresas transnacionais e a inserção do capital internacional nas grandes empresas nacionais. A partir destes vetores inicia-se os processos de privatização e desarticulação da indústria estatal, de forma regulada e seccionada.
É nesse sentido que inicia-se a problemática do trabalho, visando compreender o papel e a influência das empresas transnacionais, para o desenvolvimento da economia paranaense e os principais focos de IED no estado.
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