Dados do autor | |
---|---|
Sua instituição | Universidade Federal da Integração Latino-Americana UNILA |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Graduado |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 08. Educação |
Grupo Temático | Povos indígenas, desafios contemporâneos e a construção de novos saberes: experiências de indigenização da universidade e da escola |
Título | A institucionalização da educação indígena: O contexto Avá-Guarani do Oeste do Paraná e o papel da UNILA |
Resumo | O nhembo’e Avá-guarani (ensino) faz parte de nosso nhandereko (modo de viver). No entanto, com a invasão de nossas terras e delimitações dos Estados-Nação, nossa educação foi institucionalizada. As escolas e colégios estaduais indígenas foram criados em busca de maior acesso e igualdade para com os não-indígenas nessa sociedade nacional. Entretanto, a realidade bilíngue e intercultural vivida em nossas escolas, ainda que garantida por legislações, passa por muitas adversidades. A delimitação de tempo, espaço físico, quantidade de conteúdo (não-indígena e Avá-guarani) e materiais didáticos são fatores que acabam dificultando nosso processo de ensino-aprendizagem. O que complica também nosso acesso às universidades, prejudicando, por exemplo, a própria existência de mais professores indígenas em nossas escolas e colégios. Dessa forma, há um ciclo complexo que se retroalimenta e impossibilita nosso real acesso aos direitos à educação. Questão que vem sendo pensada por algumas universidades, como a Universidade Federal da Integração-Latino Americana (UNILA), que em 2018 lançou edital para ingresso de indígenas aldeados. O que propiciou maior ingresso de nós Avá-Guarani do oeste do Paraná à universidade, principalmente em cursos de licenciatura. |
Palavras-chave | |
Palavras-chave |
|