Dados do autor
Sua instituiçãoPrograma de pós-graduação em Ciência Política da Universidade Federal Fluminense PPGCP-UFF
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
E-mailEmail escondido; Javascript é necessário.
Nome completoThiago Campos da Silva
Sua titulaçãoMestrando
TitulaçãoMestrando
País de origem do co-autorBrasil
InstituiçãoPrograma de pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense PPGH-UFF
Proposta de Paper
Área Temática15. Filosofia e Pensamento
Grupo TemáticoLa Circulación de Ideas en el Sur Global (Siglos XX y XXI): intelectuales, agendas, instituciones, redes, financiamientos
TítuloA CIRCULAÇÃO DE IDEIAS COMO AÇÃO POLÍTICA: NEGRITUDE, DECOLONIALIDADE E A DERRUBADA DE MONUMENTOS
Resumo

Este trabalho busca investigar se o conceito de negritude e o giro decolonial são caminhos para a interpretação dos protestos antirracistas contemporâneos. Compreendendo os diálogos afro-diaspóricos e as estratégias dos grupos subalternizados como contra-narrativas, a circulação de ideias no Sul global pode ser uma chave analítica para o estudo das derrubadas de estátuas e monumentos. Delimitando um conjunto de experiências dos sujeitos subalternizados, abordaremos a derrubada de estátuas de personagens racistas como estratégias de lutas anticoloniais contemporâneas. Visto que o neocolonialismo se constrói de maneira subjetiva, a reivindicação do passado passa a ser uma ação política contestatória, e a derrubada dos símbolos escravistas e coloniais remete às urgências de construir novos modelos de sociedade, reconhecendo a historicidade dos grupos subalternizados e os seus direitos de cidadania.
Nos últimos anos, estátuas foram derrubadas por manifestantes em países como Estados Unidos, Inglaterra, França, Chile, Argentina, tanto por ativistas afro-diaspóricos quanto por ativistas de populações originárias, como no caso latino-americano. As disputas em torno da memória da colonização e da dominação de povos subalternizados articulam, dessa maneira, a busca pela criação de narrativas contra-hegemônicas, rejeitando a possibilidade de apenas uma versão “vencedora” da história. Ressaltamos, com isso, as interfaces entre a recepção dos conceitos e as agências políticas cotidianas como novas estratégias de descolonização. Nesse sentido, entende-se a patrimonialização como campo de afirmação de direitos e de construção de narrativas próprias. Dentre elas, aparecem os diferentes sentidos da negritude e do giro decolonial, resgatando práticas transformadoras do real e tensionando as relações de poder no mundo contemporâneo, ao incentivar debates sobre os efeitos do colonialismo.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Monumentos
  • Negritude
  • Giro decolonial
  • Manifestações
  • Sul Global
Correções sugeridas

Fazer no resumo mais referências à pesquisa. Já há uma pesquisa, ou apenas uma intenção de trabalho? Delimitar os casos pesquisados, os conceitos trabalhados. Há alguma rede a ser estudada? Como a pesquisa se conecta com o tema do GT (circulação de ideias no Sul Global)?