Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Federal de Minas Gerais UFMG |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Doutor |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 16. História |
Grupo Temático | História dos Livros e dos Textos |
Título | O que significa na leitura de jogos literários? |
Resumo | Reconstituir o percurso historico de três “microformas” literárias — enigmas, logogrifos e anagramas —, cujos primeiros registros em muito antecedem a imprensa, é o primeiro gesto que propomos para responder à pergunta que elaboramos no título deste artigo. Revisitar antigas formas de leitura cujos rastros se encontram nestas “bizarrices” literárias contribui para melhor compreender as condições que as fizeram alcançar projeção midiática “global” quando foram impressas em jornais e revistas na segunda metade do século XX. Diante de tal amplitude territorial e temporal buscaremos identificar particularidades e recorrências na imprensa americana, em especial latino-americana e brasileira. Para tanto vamos recorrer a uma perspectiva comparada que será estabelecida a partir de consultas bibliográficas e por meio de pesquisa e análise de dados extraídos de bibliotecas digitais. Cumpre dizer que tal leitura panorâmica não dispensará a seleção e análise de exemplos ilustrativos. Ao aglutinar estas formas através do conceito de “jogo” torna-se possível incorporar ao objeto suas práticas de leitura. Partimos do pressuposto de que a partir destas formas textuais, assim como suas antigas praticas de leitura é possivel identificar linhas de continuidade por exemplo, em jogos e brincadeiras infantis, na transfiguração do anagrama nas ainda populares “palavras cruzadas” ou na resiliência de prática de leituras místicas no continente americano. Nos interessa em especial rastrear como praticas de leitura destes jogos literários contribuiram para a poética das vanguardas e neovanguardas artísticas no século XX, especialmente em relação à manipulação dos procedimentos da montagem. Acreditamos que tal relação pode contribuir para ler com mais acuidade as mídias contemporâneas, onde jogos de linguagem passaram à bola da vez no cenário e no debate político. |
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