Dados do autor
Sua instituiçãoUniversidade Estadual de Mato Grosso do Sul UEMS
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
E-mailEmail escondido; Javascript é necessário.
Nome completoAmanda Ferraz da Silveira
Sua titulaçãoGraduado
TitulaçãoDoutorando
País de origem do co-autorBrasil
InstituiçãoPUC-PR PUC
Proposta de Paper
Área Temática04. Ciências e Meio Ambiente
Grupo TemáticoLa cuestión ambiental latinoamericana: problemas, perspectivas y desafíos en el siglo XXI
TítuloMERCADO DE CARBONO E MUDANÇAS CLIMÁTICAS: UMA ANÁLISE CRÍTICA A PARTIR DOS ÍNDICES DE EMISSÃO DOS GASES DE EFEITO ESTUFA NO BRASIL
Resumo

A Economia Verde ou ambientalismo de mercado traz à tona um novo conceito onde a economia visa o uso e práticas sustentáveis em meio à crise ecológica. A mudança no clima é a principal evidência do colapso ambiental em curso, causada pela alta e crescente concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, com origem no desmatamento ou no desenvolvimento de atividades industriais poluidoras, dentre outros. Neste cenário, o mercado de carbono, um dos instrumentos da economia verde, se apresenta como uma proposta que, de forma geral, visa estabelecer sistemas de negociação de certificados para reduzir emissões de gases de efeito estufa. No entanto, embora seja uma proposta aparentemente inofensiva e benéfica, ela se apresenta controversa em relação à real efetividade para o combate às mudanças climáticas. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é analisar a possibilidade de o mercado de carbono ser ferramenta eficaz na mitigação dos impactos das mudanças climáticas, especialmente em relação à emissão de gases de efeito estufa no Brasil. Esta discussão se insere dentro dos esforços para diminuir os efeitos das mudanças climáticas, que já se estabelecem sobre o planeta. Também estão dispostos em instrumentos jurídicos internacionais que refletem o compromisso de Estados nacionais, como o Protocolo de Quioto e o Acordo de Paris, ambos voltados para uma ascensão positiva no setor ambiental, especificamente nas mudanças climáticas. Na metodologia, faz-se uso da combinação dos métodos dialético e indutivo. Como resultados iniciais, tem-se que o mercado de carbono não tem se mostrado eficaz para amenizar as mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases. Em verdade, se verifica é um fomento à apropriação privada dos meios naturais como uma solução para a crise ambiental do planeta. Neste sentido, encontra-se uma tendência do mercado de carbono de possibilitar a manutenção de um sistema que, radicalmente, é um dos fatores do problema que se propõe a combater.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Crise Ecológica. Economia Verde. Mudanças Climáticas. Mercado de Carbono.