Dados do autor | |
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Sua instituição | UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Doutor |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 16. História |
Grupo Temático | História do Jornalismo |
Título | “FATOS E OPINIÕES”: JORNALISMO MODERNO E CRÍTICA DA PRÁTICA JORNALÍSTICA EM O DIA |
Resumo | O presente trabalho tem por objetivo analisar as matérias autorreferenciais publicadas no jornal O Dia que tratam sobre a prática discursiva e o papel do jornalismo e dos jornalistas, em Teresina, no período de 1959 a 1960. O jornal O Dia surgiu em 1951e desde então tem pautado matérias que discutem a prática jornalística, o dever de verdade do jornalismo e o problema do partidarismo que ainda impera no jornalismo piauiense que reivindica a objetividade da notícia sem que a opinião seja abandonada por completo. Essa questão pode ser observada no próprio cabeçalho do jornal que o definia como “Órgão Independente, Noticioso e Político”, o que sugere o culto dos fatos baseado no novo modelo de jornalismo moderno, contudo, na prática ficavam registradas as marcas da ideologia e do partidarismo ainda muito frequente na imprensa que ainda mantinha laços com os partidos políticos. A fim de compreender as mudanças e as permanências no/do jornalismo em Teresina (PI), no final dos anos 1950, trata-se um Estudo de Caso (YIN, 2001) que tem como objeto de estudo o jornal O Dia e como corpus as matérias autorrefenreciais que tratam sobre a crítica das práticas jornalísticas na imprensa de Teresina no recorte temporal proposto para a análise. O referencial teórico e metodológico terá como base a Análise do Discurso, na perspectiva de Foucault (2009; 2010) e Charaudeau (2006) que, respectivamente, tratam sobre a prática discursiva e os modos de organização do discurso do jornalístico. Através da análise do discurso autorreferencial publicado nas suas páginas, observou-se que os jornalistas de O Dia buscavam instituir competências jornalísticas e regulamentos para a sua redação, ditadas pelo modelo de jornalismo moderno que se pretendia implantar no Brasil dos anos 1950. Embora, na prática, continuassem desempenhando um jornalismo opinativo, de cunho político partidário, e presos ideologicamente aos partidos e/ou políticos que os financiavam. |
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