Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade de Brasília UNB |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Evilânia Bento da Cunha |
Sua titulação | Doutorando |
Titulação | Doutorando |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Universidade Federal do Amapá UNIFAP |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 01. Antropologia |
Grupo Temático | Grandes obras de desarrollo y pueblos indígenas: violencias, impactos y resistencias |
Título | Desterritorialização e Territorialização: Uma reflexão sobre a importância de lugares sagrados para os Tuxá da Aldeia Mãe – Zorobabé. |
Resumo | Os Tuxá população indígena da família linguística Kariri, língua Dzubukuá, tronco Macro-jê, habitam as margens do rio São Francisco, no norte da Bahia. Após uma longa história de invasões violentas estreitamente relacionadas a terra, os Tuxá foram atingidos por barragem. A política desenvolvimentista brasileira nos anos de 1980, levou à cisão da população Tuxá e à completa expropriação do seu território de origem. Em 1981 foi elaborado um plano diretor para o desenvolvimento do vale do São Francisco (PLANVASF). Este tinha como objetivo principal contribuir para a implantação de um sistema permanente de planejamento das ações do governo na região. Os Tuxá passaram por diversas formas de colonização em espaços e tempos diferentes. No entanto, de todas as transformações pelas quais a sociedade Tuxá passou nas últimas décadas, a provocada por barragem, foi a que teve maiores danos. A perda total do território provocou a extinção significativa da fauna e da flora, a ruptura total dos meios de produção agrícola, a cisão do grupo e a fragmentação política e cultural da organização social Tuxá, sendo esta última impactada substancialmente pela ruptura das relações sociocosmológica com o lugar. De forma simplificada podemos dizer que a pesquisa gira em torno do tema central impacto de projetos de “desenvolvimento”, hidrelétrica, os Tuxá, suas formas de resistências e estratégias no processo de territorialização e o guardar de lugares sagrados. Ao adensar a pesquisa nos deparamos com algumas questões que se mostraram centrais: Como ocorre o avanço não só de processos de desterritorialização, mas do colonialismo sobre a mudança na estrutura de vida dos povos que estão na linha de frente desse processo, quais são as diversas facetas do conflito entre povos indígenas e empresas estatais e como ele se apresenta? Assim, a partir de referenciais teóricos, pretende-se estabelecer aqui uma sucinta e relevante contribuição para a análise de estruturas, processos e conflitos. |
Palavras-chave | |
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