Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Federal de São Paulo UNIFESP |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Doutor |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 03. Arte e Patrimônio Cultural |
Grupo Temático | LA DIASPORA ITALIANA EN AMÉRICA LATINA. ARQUITECTOS, INGENIEROS Y ARTISTAS ENTRE LOS SIGLOS XIX Y XX |
Título | Rino Levi na São Paulo operária |
Resumo | O processo de industrialização sediado na cidade de São Paulo a partir do final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX representou um grande impulso “modernizador” da paisagem urbana. No contexto das reavaliações nacionalistas impulsionadas pelo movimento modernista, determinados setores da sociedade identificaram a atividade industrial como elemento símbolo de um certo paradigma de progresso que se intentava promover. A partir década de 1940, em meio aos edifícios fabris e galpões de armazenagem pautados pela arquitetura de alvenarias aparentes e traços decorativos emprestados do ecletismo, começaram a despontar edifícios industriais modernos e imponentes, mensageiros da nova expressão artística. O estudo do papel da arquitetura moderna e de arquitetos estrangeiros na configuração dos bairros operários paulistanos ainda é pouco explorado, sobretudo no que diz respeito aos edifícios destinados à produção fabril. Nesse contexto, a presente comunicação pretende lançar luzes sobre a contribuição do arquiteto italiano Rino Levi (1901-1965) na configuração da São Paulo operária e no delineamento de novos símbolos paulistanos de progresso. Investigaremos a inserção de três projetos industriais de Rino Levi construídos entre as décadas de 1940 e 1950 na região leste da cidade de São Paulo: a Companhia Jardim de Cafés Finos, no Cambuci (construída em 1943 e demolida em 2011), a Indústria Arno de Eletrodomésticos, na Mooca e a Fábrica de Brinquedos Estrela, no Belém (ambas construídas em 1953). Diante das recentes transformações urbanas nos antigos bairros industriais paulistanos, invadidos pela verticalização associada a um novo paradigma de progresso, a presente discussão assume um duplo papel: de um lado, permite que compreendamos o papel do projeto moderno, contexto em que a diáspora italiana manifesta-se com relevante intensidade; de outro, considerando arquitetura como documento, nos instiga a efetuar renovadas análises e registros dessas transformações. |
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