Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Federal do Sul da Bahia PPGES/UFSB |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Karolina Kania |
Sua titulação | Doutorando |
Titulação | Doutorando |
País de origem do co-autor | Polônia |
Instituição | École des Hautes Études en Sciences Sociales CEMS-EHESS |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 01. Antropología |
Grupo Temático | Produções nacionais da comunidade, produções comunitárias da nação |
Título | Comunidades indígenas locais, contextos turísticos (neo)coloniais globais: os Kanak da Ilha dos Pinheiros (Nova Caledônia) e os Pataxó da Bahia (Brasil) |
Resumo | Ao longo das últimas décadas, o turismo tornou-se um fenômeno econômico e social global, de modo que, para muitos destinos e suas comunidades, a atividade é hoje um dos principais motores de mudanças socioeconômicas. É o caso da Reserva da Jaqueira dos Pataxó da Bahia (Brasil) e dos Kanak da Ilha dos Pinheiros (Nova Caledônia), onde as atividades relacionadas ao setor turístico tornaram-se a principal fonte de renda e emprego para os integrantes dessas comunidades indígenas. Suas atuações são paradigmáticas para a discussão uma vez que ambas experiências serviram de inspiração para comunidades indígenas de outros destinos turísticos do Brasil e da Nova Caledônia., podendo ser considerados exemplos "por excelência" da atividade etnoturística. O desenvolvimento do turismo na Jaqueira e na Ilha dos Pinheiros está diretamente relacionado à história (neo) colonial do Brasil e da Nova Caledônia. Além disso, os encontros turísticos ocorrem sob diferentes e específicos contextos políticos e econômicos. Os anfitriões de ambas as etnias (Pataxó ou Kanak) têm em comum a prática do etno turismo, atividade que lhes possibilita a afirmação da sua cultura, dos seus direitos originários (como a demarcação de terras tradicionais), além de distinguirem-se enquanto comunidade étnica. Em um nível global, estas comunidades compartilham semelhanças também, como a mercantilização da etnia e a mediação da interação interétnica por agências de viagem. Neste artigo, com base em pesquisa etnográfica entre os Pataxó da Reserva da Jaqueira e os Kanak da Ilha dos Pinheiros, pretendemos comparar o desenvolvimento do turismo nessas duas comunidades partindo da análise de como, nessas comunidades indígenas, o etnoturismo passou a ser a principal atividade e como está organizado; qual tem sido papel dos governos neste processo; e, finalmente, se e de que forma o etnoturístico é usado como uma ferramenta política na atualidade para resistir à (neo)colonização global, nessas comunidades locais. |
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