Dados do autor | |
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Sua instituição | Comissão Guarani Yvyrupa CGY |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Email escondido; Javascript é necessário. | |
Nome completo | Mariana Wiecko V de Castilho |
Sua titulação | Especialista |
Titulação | Doutorando |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Universidade de Brasília UnB |
Nome completo | Fausto Douglas Correa Jr |
Titulação | Pós-Doutorado |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 08. Educação |
Grupo Temático | Povos indígenas, desafios contemporâneos e a construção de novos saberes: experiências de indigenização da universidade e da escola |
Título | REFLEXÕES SOBRE UMA EXPERIÊNCIA INTERCULTURAL |
Resumo | O texto apresenta reflexões sobre experiência de ensino-aprendizagem da língua guarani, em andamento, por meio de plataforma digital. Escrito a seis mãos e três vozes, traz os olhares do professor indígena e de dois alunos, não indígenas, que participam do curso. A abordagem teórica dialogará com o conceito da interculturalidade, entendida como projeto político e epistêmico. A autora que se destaca na elaboração do conceito é Catherine Walsh. Historicamente, o conceito tem sido utilizado com sentidos muito diversos, relacionados a debates sobre comunicação, cidadania, filosofia e educação. No caso da educação, na América Latina, tem sido utilizada como estratégia educacional para as populações indígenas (Cursos de Licenciatura Intercultural) e, em menor medida, afrodescendentes. O texto não é conclusivo, mas dá pistas do quão desafiador é, por em prática uma experiência linguística que dialoga com lógicas, pensamentos e visões de mundo distintas. Entendemos que esta experiência dialógica e coletiva põe em xeque, podendo desconstruir/implodir um conhecimento hegemônico presente, rompendo com sua lógica, fazendo emergir uma nova forma de conhecimento, onde os saberes guarani, tão presentes no vocabulário português, sejam fortalecidos, criando possibilidades de construir novas formas de pensar, desde posicionamentos subjetivos e situados. Oxalá, esta experiência possa mostrar caminhos para criar condições de existência, conhecimento e poder radicalmente opostas as que vivenciamos hoje, buscando construir um “[...] projeto de transformação social, política, epistêmica e humana, e em um imaginário ou visão de mundo de outra forma” (WALSH, 2005, p. 31). |
Palavras-chave | |
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