Dados do autor | |
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Sua instituição | UFGD |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 08. Educação |
Grupo Temático | Povos indígenas, desafios contemporâneos e a construção de novos saberes: experiências de indigenização da universidade e da escola |
Título | A prática do kokue (roça tradicional) como a construção pedagógica dos guarani e kaiowá no contexto da educação escolar indígena. |
Resumo | A realização da roça tradicional (kokue) é o modo de conexão dos povos indígenas Guarani e Kaiowá com as divindades (ñanderuvusu), cultivando as plantas como milho branco e árvores nativas intermediados pelos cantos (porahéi) e práticas ritualísticas como yvy ra’anga (batismo da terra) e jerosy (batismo do milho). Esta mesma prática está sendo utilizados pelos professore indígenas nas escolas como estratégias metodológicas de ensino, atualizando os valores tradicionais no processo do diálogo com os saberes de origens ocidentais. Este trabalho objetiva relatar algumas experiências e iniciativas dos professores guarani e kaiowá do Estado de Mato Grosso do Sul/Brasil, nesse sentido, demostrando que as prática pedagógica está ligado na reconstrução do tekoha. Além disso, a intenção é contextualizar o processo do esbulho territorial pela presença dos não indígenas, desde o início do século XX, desestruturando o cosmo e apagando a memória coletiva, diante disso, a retomada do tekoymã (modo de ser dos antepassados) é a resistências e, também, o referencial da construção do futuro. |
Palavras-chave | |
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