Dados do autor | |
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Sua instituição | The University of the West Indies, campus Cave Hill UWI |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 16. História |
Grupo Temático | Historia de los pueblos amerindios: Tiempo y Memoria. Producción de conocimiento, semántica histórica y diálogo de sentidos |
Título | Contagios: 500 Anos de Guerra Biologica nas Americas |
Resumo | Aprendemos, nos compêndios de história, que as doenças dizimaram milhões de índios nos primeiros anos de contato, devido à falta de imunidade dos indígenas aos germes trazidos pelos Europeus. Tal tese histórica permite simplificar o processo colonial e isentar os Europeus da violência que levou ao extermínio de nações inteiras, porque o contágio era inevitável e a inferioridade biológica dos índios contribuiu para seu fim. Mais uma vez estamos diante da proposta evolucionista da sobrevivência dos mais fortes. De fato, doenças têm causado grave declínio populacional entre povos indígenas do continente americano, poer”em o efeito devastador dos micróbios foi amplificado por práticas de dominação colonial que incluíram escravidão, tortura, desnutrição, deslocamentos populacionais e guerras. Este artigo utiliza vasta historiografia de autores de diversas regiões das Américas para demonstrar o efeito das epidemias e pandemias entre os índios deve ser entendido em confluência com outros fatores da dominação indígena e que o processo de colonização dos corpos indígenas ainda não acabou, assim como o impacto das doenças e das práticas neocolonialistas. |
Palavras-chave | |
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