Dados do autor | |
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Sua instituição | Faculdade de Educação de São Paulo FE/USP |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 15. Filosofia e Pensamento |
Grupo Temático | Towards a Southern Afro-Brazilian and Afro-Latin American Epistemology: a necessary debate on Critical Theory |
Título | Práticas pedagógicas com enfoque decolonial: a Etnomatemática nos espaços educativos |
Resumo | Apresentamos parte da investigação referente às docências compartilhadas em etnomatemática com enfoque decolonial, realizadas de modo a se contrapor à forma tradicional de ensino, pautada por uma epistemologia eurocêntrica, que desconsidera/desconhece saberes de culturas afrodiaspóricas. O pensamento hegemônico concebe a linguagem simbólica como centrais, porém sem explicitar que correspondem a uma determinada concepção da matemática e sem admitir a existência de outras matemáticas, oriundas de outros modos de compreensão do pensamento humano. Portanto, uma concepção que não dá conta de toda a diversidade presente nas diversas culturas e povos existentes. Ao contrário desta abordagem universalista da matemática, a Etnomatemática considera a participação de saberes não hegemônicos na produção do conhecimento e reconhece a evolução das matemáticas em diferentes grupos sociais e manifestações culturais. Do mesmo modo, o enfoque decolonial promove a reconstrução das raízes dos povos, cujos saberes foram negligenciados, por meio de narrativas e atitudes de insubordinação ao pensamento eurocêntrico, as quais reacendem o anseio de lutar contra a não existência e a existência dominada e desumanizada, Assim, propomos repensar o saber a partir das práticas culturais afrodiaspóricas que envolvem o cuidado com o outro, o saber a partir da circularidade, da igualdade e da coletividade, as quais reafirmem valores, identidade e raízes ancestrais negras, como é o caso do Mancala, do Shisima; do Yoté, do xadrez africano, o jogo da onça, e os saberes e técnicas construtivas hibridas da população afro-brasileira. Essa perspectiva afro-brasileira no Ensino de Matemática, contradiz o saber normativo com pretensões universalizantes e possibilita a construção de um conhecimento alternativo, na direção da equidade e de uma nova organização da sociedade aberta à diversidade. |
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Correções sugeridas | O resumo está bom mas precisa ser reescrito de maneira mais direta |