Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 16. Historia |
Grupo Temático | Ciclos de movilización, violencia política y dictaduras en la Historia Reciente Latinoamericana |
Título | Entulho autoritário da ditadura brasileira: o passado que não quer passar |
Resumo | O presente resumo elege três elementos da herança ditatorial do Brasil, presentes hoje na sociedade, mais de meio século depois do fim oficial daquele período tenebroso da história do país, entendidos como insistente passado que não quer passar. Trata-se de enfoque que mescla história, memória e ideologia, como categorias-chave para se compreender essa herança ainda presente, a saber: a) a Lei da Anistia, de 1979, cuja essência reivindicava uma remissão “ampla, geral e irrestrita”, costurada em plena ditadura e pelos protagonistas dela, buscando garantir salvo-conduto aos militares pelos seus desmandos ditatoriais, planejando uma abertura política lenta, gradual e “segura”, deixando feridas abertas, cadáveres insepultos e torturadores e mandantes autoanistiados; b) a Polícia Militar do Brasil, tratando-se de um instrumento anacrônico de modelo idem de segurança pública cuja característica, inerente à ditadura, mantem sua ação nos moldes da Doutrina de Segurança Nacional, especializada no extermínio de suspeitos pobres e negros, como o confirmam as estatísticas; c) o regime político que, no campo jurídico, em grande parte é originário da ditadura militar, marcado pela repressão e criminalização dos movimentos político-sociais, pautando-se na punição seletiva. |
Palavras-chave | |
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