Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade de São Paulo USP |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Doutorando |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 12. Estudos Econômicos |
Grupo Temático | As representações do urbano no mundo moderno, alienação e reprodução social |
Título | Grupos de estudos – caminhos para se compreender a alienação espacial |
Resumo | Quando pensamos na alienação e nas formas em que ela se manifesta, devemos considerar que também os pesquisadores estão inseridos numa formação econômica e social que é construída através de relações de produção específicas, que colocam todos os trabalhadores como alheios ao que produzem. Para o pesquisador, ser um observador neutro não é uma possibilidade, a implicação impõe-se enquanto método, afetando a relação teórica e prática com o mundo. Diante dessas dificuldades de pesquisar inseridos em um processo de alienação-desalienação que afeta o próprio pesquisador, tateia-se um caminho para se pensar a questão da alienação e principalmente da alienação espacial, através da prática de grupos de estudos autogestionados dentro de uma instituição. Esse caminho é feito atravessando as obras de Marx, Lefebvre e os situacionistas. O objetivo é chegar a uma crítica da formação econômica e social específica de nossa contemporaneidade, buscando conceitualizar os fenômenos que nos aparecem, de maneira a concebê-los para além de suas aparências e compreendê-los em suas representações, que são produzidas, algumas como potências transformadoras, outras como mistificações. É preciso que a teoria e o método de pesquisa tensionem a relação saber-prática afim de possibilitar outros caminhos de pesquisa para além das mistificações. Através dos grupos de estudos cria-se a potencialidade de tensionar a relação instituição-instituído, indo-se contra a tendência à fragmentação e especialização extrema das ciências. O grupo permite vivências através de diferentes ritmos, possibilidade de realizar algo coletivo quando a tendência é o individualismo, possibilidade de se livrar das armadilhas de um pensamento único. Cabe explorar essas diferenças, relacionando-as às obras estudadas, numa relação dialética entre o percebido, vivido e o concebido, de forma a caber uma pessoa inteira, e não apenas o corpo abstrato do trabalho-mercadoria. |
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