Dados do autor | |
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Sua instituição | Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás IFG |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Doutor |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 09. Estudos Culturais |
Grupo Temático | Estudios Latinoamericanos: perspectivas nacionales, regionales y transnacionales |
Título | A nova extrema-direita na América Latina: análise de um avanço organizado |
Resumo | A extrema-direita vivenciou, no início do século XXI, o aumento de sua força e presença de maneira global. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, com a divulgação ampla da barbárie que produziram, suas ideias tinham sido reduzidas de maneira geral e seus discursos não ecoavam e organizavam as massas ao redor do mundo. No entanto, o desaparecimento do fascismo nunca ocorreu. Encontrou espaços para se efetivar como realidade, como foi o caso das ditaduras cívico-militares que ocorreram na segunda metade do século XX na América Latina. Atualmente, o retorno dessas ideias, por vezes adaptadas ou com novas roupagens, ganhou adeptos, ruas e eleições, como ilustram os casos de Donald Trump nos EUA (2017-2021), Jair Bolsonaro no Brasil (2018-2022), o golpe de Estado na Bolívia (2019), a aparição do partido VOX na Espanha, a eleição do deputado Javier Milei na Argentina (2021), a candidatura de Keiko Fujimori às eleições presidenciais no Peru (2021), para citar alguns dos novos logros. Essa expansão à direita não se deu sem articulação e organização em nível internacional. Redes midiáticas, instituições, encontros e congressos foram de grande importância para esse avanço no século XXI. Assim, esta comunicação visa a abordar, desde uma perspectiva das Ciências Sociais, alguns desses eventos e analisar a circulação de ideias e personagens que envolvem, sobretudo no sul da América Latina. |
Palavras-chave | |
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