Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade de Brasília UnB |
País de origem do autor | Espanha |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Doutor |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 09. Estudos Culturais |
Grupo Temático | Estudios Latinoamericanos: perspectivas nacionales, regionales y transnacionales |
Título | Atuação editorial das novas direitas: o antifeminismo no Brasil |
Resumo | Pela sua visibilidade, a atuação das novas direitas nos contextos virtuais tem sido objeto de diversas análises na última década. Sua inserção neste espaço produziu ou reforçou dinâmicas sociais reacionárias, com efeitos sobre as dinâmicas sociais em diversos países latino-americanos. Especificamente no caso brasileiro, o impacto das redes sociais em acontecimentos como as denominadas jornadas de junho de 2013 ou na ascensão de Jair Bolsonaro à presidência do país em 2018, essencial nas dinâmicas sociopolíticas recentes, dialoga com outro elemento que mostra um avanço da extrema-direita no país: a extensão de braços editoriais e a produção de "best-sellers" neoconservadores. Com foco, especificamente, no campo do antifeminismo, será observada aqui a inserção editorial das obras de Ana Campagnolo, historiadora, intelectual não institucionalizada na academia, com um tenso histórico no tocante à sua relação com a pesquisa na universidade pública brasileira, e deputada estadual eleita por Santa Catarina em 2018. reeleita em 2022. Como aponta Julián Castro-Rea (in BOHOSLAVSKY et al., 2019) com relação ao funcionamento do Grupo Editorial Planeta no México, as obras sobre antifeminismo de que Ana Campagnolo é autora ou coautora se inserem num nicho de livrarias-editoras-agências que articulam uma rede de autores para a difusão de ideias neoconservadoras, dentro de um espaço com potencial de influência no senso comum pela legitimação que tais publicações imprimem aos discursos nelas veiculados. |
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