Dados do autor | |
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Sua instituição | Núcleo de Estudos de População da Universidade Estadual de Campinas NEPO-UNICAMP |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Rosana Baeninger |
Sua titulação | Doutor |
Titulação | Pós-Doutorado |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Núcleo de Estudos de População da Universidade Estadual de Campinas NEPO-UNICAMP |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 18. Migrações |
Grupo Temático | Migraciones y luchas por la ciudad |
Título | A territorialização de venezuelanas/os no Brasil: uma leitura a partir da estrutura de gastos |
Resumo | O objetivo deste estudo é debater sobre a territorialização da imigração venezuelana no Brasil, tendo como norte a (re)configuração conceitual das migrações dirigidas (BAENINGER, 2018). A chegada maciça de venezuelanas/os ao País é um fenômeno recente e encontra explicação no agravamento da crise sociopolítica e econômica na origem, o que acarretou, entre outros desdobramentos, o aumento da inflação e a profunda queda do poder de compra dos salários. O recrudescimento das políticas imigratórias estadunidenses também contribuiu para a recente inserção do Brasil na rota das migrações venezuelanas. A partir de Pacaraima-RR, o fluxo é interiorizado e alcança distintos territórios brasileiros. Orientando este movimento, a Operação Acolhida redefine conceitos e engendra novas dinâmicas de hospitalidade (BAENINGER, 2018). Inserida no âmbito do Observatório das Migrações em São Paulo (NEPO-UNICAMP), a presente pesquisa parte da leitura de 202 entrevistas semiestruturadas aplicadas pela equipe do mencionado Observatório entre outubro e dezembro de 2020 ― 102 com chefes de família homens e 100 com chefes mulheres. O grupo-alvo é apresentado a partir da cidade onde a/o entrevistada/o residia no momento da entrevista, da sua idade, do número de pessoas na família, bem como do local de moradia anterior. A escuta dessas vozes venezuelanas permitiu a compreensão dos desafios impostos ao longo das trajetórias e da consequente produção de territorialidades ― que concretizam a resistência dessas/es migrantes às dificuldades impostas no processo de reterritorialização (COSTA, 2011). Ressalta-se a importância da leitura da estrutura de gastos ― bastante diversificada, inclusive com indicação de gastos com lazer ― indicada pelas/os participantes para alcance das territorialidades produzidas. Finalmente, a pesquisa se dispõe a contribuir não apenas com a ampliação da visibilidade dessas/es migrantes, mas, também, com a luta contra o xenorracismo comumente vivenciado por migrantes do Sul. |
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