Avaliação: Historia de los pueblos amerindios: Tiempo y Memoria. Producción de conocimiento, semántica histórica y diálogo de sentidos – Considerações acerca de uma arqueologia de sociedades nativas

Sentindo-nos incluídos na proposta de discussão deste Simposio Temático, vimos trazer nossa perspectiva de trabalho. Considerando ser a arqueologia uma forma de recuperar a história de uma sociedade, propomos apresentar neste trabalho, nossa compreensão de pesquisa, que tem por objeto: a História Nativa, e por objetivo: analisar e identificar o nativo. Diante das realidades sociais e políticas contemporâneas e das demandas acadêmicas pertinentes a elas, a temática indígena se faz, a cada dia, mais presente e necessária. Neste sentido, temos proposto pensar, e discutir, acerca da presença do indígena nos registros históricos, antropológicos e arqueológicos. A partir da documentação produzida por aqueles que passaram, ou percorreram, o território hispânico na América, especialmente o sulamericano, principalmente entre os séculos XVI e XVIII, procuramos encontrar o elemento nativo, (re)conhecendo sua identidade; identificando sua denominação; entendendo suas representações; interpretando os diferentes aspectos de seu cotidiano, não apenas a partir não daquilo que o elemento europeu viu, ouviu e viveu, mas da realidade entendida, sentida e representada. Diante das fontes, que revelam uma memória capaz de provocar inquietações teórico-metodológicas, e que retiram do esquecimento temáticas e narrativas de sua história social, bem como uma multiplicidade de olhares existentes sobre eles, fomos levados a discutir esta temática, a partir das territorialidades, das histórias e das memórias, buscando elaborar uma “escrita” para uma história sobre os nativos na sua longa duração. Isto, entendemos, deve ser visto a partir, e sob, a perspectiva da rede hidrográfica, e de suas bacias, onde estão as ocupações, as dispersões e as transformações socias e ambientais decorrentes, evidenciada nas materialidades e imaterialidade identificadas. É com este referencial, e a partir dele, que entendemos ser possível escolher uma sociedade com a qual possamos trabalhar.

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• Arqueologia Indígena.
• História.
• História Indígena.