Dados do autor | |
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Sua instituição | Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro IFRJ |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Sonia Schneider |
Sua titulação | Doutor |
Titulação | Doutor |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 08. Educação |
Grupo Temático | Políticas de Educação para Jovens e Adultos em tempos de pós-pandemia e de retrocessos políticos na latino-américa / Políticas educativas para jóvenes y adultos en tiempos de reveses post pandemia y políticos en América Latina |
Título | Sofrimento ético-político e interdição do direito à educação de jovens e adultos: interfaces entre gênero, raça e classe |
Resumo | Este estudo é resultado de uma pesquisa qualitativa que objetivou compreender emoções e sentimentos relatados por sujeitos jovens e adultos que sofreram interdições no direito à educação em qualquer fase de suas vidas. A investigação assumiu a categoria analítica de sofrimento ético-político (SAWAIA, 2009, 2014) como categoria central de análise, pela potência de constituição e de análise das interrogações poderosas, assim denominadas por Santos (1997), por considerá-las contra hegemônicas e recomendá-las como meio para que o conhecimento avance, penetrando em pressupostos epistemológicos e ontológicos do saber já constituído, de modo a introduzir valores e ética nos conceitos científicos. A pesquisa se deu em oito municípios do estado do Rio de Janeiro nos quais foram realizadas 26 entrevistas videogravadas. Neste trabalho partimos da narrativa de uma mulher negra, pobre e residente num assentamento. Para o empreendimento de análise da pesquisa partimos da seguinte questão: a categoria de sofrimento ético-político pode ser instrumento problematizador/articulador da dor e do sofrimento que a entrevistada expressa em seu relato? A interface entre os marcadores de gênero, raça e classe mostrou-se potente para mediar a análise na relação com a categoria de sofrimento ético-político, com as interdições vivenciadas e narradas no direito à educação e no direito à vida. O estudo em tela permitiu identificar o quanto a dor e o sofrimento da entrevistada retratam, na trama de seu viver ordinário, questões sociais e históricas que atravessam e mantêm o status quo da desigualdade social perpetrada pelo colonialismo escravocrata e patriarcal ainda no tempo contemporâneo da sociedade brasileira. Possibilitou captar ainda nuances sutis de como a interdição do direito à educação, enquanto exclusão, é um estado complexo que faz confluir o pensar, o sentir e as determinações sociais que resultaram num estado de não respeito à dignidade humana. |
Palavras-chave | |
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