Dados do autor
Sua instituiçãoUniversidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
Sua titulaçãoPós-Doutorado
Proposta de Paper
Área Temática08. Educação
Grupo TemáticoPolíticas de Educação para Jovens e Adultos em tempos de pós-pandemia e de retrocessos políticos na latino-américa / Políticas educativas para jóvenes y adultos en tiempos de reveses post pandemia y políticos en América Latina
TítuloPolíticas públicas de educação de jovens e adultos na realidade brasileira contemporânea
Resumo

A intervenção parte de três questionamentos: a) que contextos a interdição do direito à educação de jovens, adultos e idosos oferece a gestores para pensar políticas que garantam o direito negado a tantos? b) que concepção de EJA norteia políticas públicas, diante de acordos internacionais e de conhecimentos produzidos na academia e em movimentos sociais e de educadores? Que lugar se garante à oitiva de sujeitos, para aproximar ofertas de sonhos e desejos da população, com concepções de EJA muito além da escolarização? c) que perspectivas se apontam para políticas no país e no estado do RJ, considerando fatores histórico-culturais e dificuldades de mobilização social para fazer valer o direito à educação? Cenário político do país e do estado pode ser assim sintetizado: queda de matrículas, vagas; turmas/escolas para a EJA (109 mil vagas ociosas no EM, e 13.600 vacâncias profissionais); percepção de professores de que estudantes desaprenderam o que sabiam, e têm poucos vínculos com a escola de modo presencial; justificativas para carências da rede pelo processo de recuperação fiscal; desprezo por efeitos da pandemia em processos de aprendizagem, afetados por aprovações automáticas; desprezo por efeitos na aprendizagem dos estudantes causados por formas de oferta/atendimento mediado por tecnologias; baixos salários de professores etc. Propõe-se: estabelecer diálogos entre ensino regular e EJA, revendo o modo como esta tem sido tratada — local para fracassados na escola regular, empurrados para o “noturno”; efetivar políticas públicas de EJA como direito, abandonando concepções compensatórias; repensar currículo como prática cotidiana, ativando princípios que sustentam a condição de aprendizagem ao longo da vida. Por fim, que direito se tem assegurado a tantos de redizerem e se expressarem culturalmente com seus corpos na escola, que classifica, empilha, seleciona, discrimina mais do que acolhe, enlaça, entrecruza linguagens, saberes, formas de estar e de ser no mundo?

Palavras-chave
Palavras-chave
  • educação de jovens, adultos e idosos
  • políticas públicas de EJA
  • contextos educativos contemporâneos no Rio de Janeiro