Dados do autor
Sua instituiçãoUniversidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
Sua titulaçãoPós-Doutorado
Proposta de Paper
Área Temática16. História
Grupo TemáticoO Atlântico Ibérico: diálogos socioculturais da modernidade à contemporaneidade
TítuloAspectos das relações diplomáticas entre Portugal e Brasil no contexto de suas ditaduras (1964-1974)
Resumo

A década entre 1964-1974 apresentou a coincidência de Portugal e o Brasil estarem sob regimes autoritários, no lado europeu um regime que perdurara por quatro décadas, na banca sul-americana um regime que foi implantado com o golpe empresarial-militar em 1964 e que estava num processo de aprofundamento e endurecimento do seu autoritarismo. As semelhanças de caráter, discurso e práticas internas disfarçam as diferenças entre tais ditaduras, o Estado Novo buscava sobreviver se ancorando nos domínios imperiais, seu denominado ultramar, que escapava em meio as pressões das novas potências globais, desgaste gerado pelo esforço necessário para a preservação do controle e especialmente pela luta e resistência dos povos que lá habitavam. Naquela conjuntura, alianças e apoios estratégicos eram de grande valia, especialmente do Brasil, que galgara considerável projeção desde a participação na segunda grande guerra, o Ministério dos Negócios Estrangeiros luso atuaria nesta perspectiva, mas o posicionamento do diplomático da Ditadura Empresarial-militar brasileira se tornou um entrave.
Tratemos dos encontros e desencontros, ações e frustações nas relações diplomáticas entre os dois regimes autoritários, um na sua última década e outro na sua primeira, dez anos de triste coincidência de repressão à liberdade e supressão da democracia nos dois lados do Atlântico.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • História Contemporânea
  • Relações Internacionais
  • Brasil República
  • Estado Novo português