Dados do autor | |
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Sua instituição | Gabriela Barbosa Lima e Santos Zotti UFMS |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 01. Antropologia |
Grupo Temático | Territorialidade, história e mobilidade Guarani nas fronteiras do Prata |
Título | Mosarambihara: o semeador do saber. |
Resumo | Dos tempos do Serviço de Proteção Índio (SPI) no Estado de Mato Grosso do Sul, no início do século XX, em especial com a entrada de Missionários Evangélicos e Presbiterianos, houve uma grande investida para mudar a mentalidade cultural dos indígenas da etnia Guarani-Kaiowá, na forma de trabalhar, vestir, comer, bem como aprender a ler e escrever: era necessário, para a liberação forçada ou induzida de territórios tradicionais e a entrada do agronegócio na região, que os indígenas ali presentes, fossem convertidos e tornassem mão-de-obra para a mesma causa. Era de se esperar que, com a conversão em massa de indígenas, os kaiowá viessem a abandonar completamente suas práticas e conhecimentos tradicionais, mas, justamente pela falta da terra para sua existência cultural, retomam seus saberes afim de reivindicar seus territórios, dominando diferentes linguagens culturais. Para este trabalho, concentramos nossa atenção ao “mosarambihara”, aquele que semeia, espalha ou difunde um conhecimento, seja ele tradicional ou não, e com competência de dialogar com as diferentes linguagens culturais. Para os Kaiowá, só é possível “levantar” criança, semente, saúde e tekoha com “boas palavras” – “ayvu porã” – eis o papel do mosarambihara. |
Palavras-chave | |
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