Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Federal do Paraná UFPR |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Doutorando |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 01. Antropologia |
Grupo Temático | A autonomia das comunidades tradicionais e povos originários frente aos conflitos socioambientais contemporâneos |
Título | Caxeta e Território: A Luta das Populações Caiçaras pelo Extrativismo Sustentável |
Resumo | As populações caiçaras do litoral do Paraná foram sujeitas a um processo de expropriação de seus territórios ao longo do século XX. Durante a década de 80, em meio ao crescente movimento ambientalista, várias Unidades de Conservação foram criadas, restringindo seus direitos e práticas tradicionais. Algumas atividades, como o roçado, foram completamente proibidas, enquanto outras, como a confecção do cerco de pesca, passaram a ser estritamente controladas e fiscalizadas pelos órgãos ambientais. Dentro deste contexto, o corte da caxeta (Tabebuia cassinoides), árvore utilizada para confecção de artefatos para pesca, embarcações e instrumentos do Fandango Caiçara, foi uma das práticas proibidas. Essa proibição foi percebida pelas populações costeiras como uma ameaça à reprodução da caxeta, já que sua sobrevivência dependia do manejo adequado e do corte periódico. |
Palavras-chave | |
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