Dados do autor | |
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Sua instituição | Secretaria de Trabalho, Emprego e Promoção Social - Piraí do Sul/PR SETEP |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Alexandre Lobo |
Sua titulação | Especialista |
Titulação | Pós-Doutorado |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Secretaria Municipal de Educação - Piraí do Sul/PR SEDUC |
Nome completo | Eduardo De Carli |
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Titulação | Pós-Doutorado |
Instituição | Faculdade de Saúde Pública USP |
País de origem do co-autor | Brasil |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 14. Estudos Sociais |
Grupo Temático | POLÍTICAS PÚBLICAS, POBREZA Y DESARROLLO |
Título | Eleição presidencial e vulnerabilidade social em municípios brasileiros: resultados preliminares |
Resumo | O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento eleitoral considerando a distribuição de votos e os índices de vulnerabilidade social em municípios brasileiros. A distribuição municipal dos votos entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro foi obtida da base ‘Divulga’, no site do TSE [https://resultados.tse.jus.br/oficial]. Os índices de vulnerabilidade social foram obtidos do Mapa de Insegurança Alimentar e Nutricional [InSAN], de 2018 – desenvolvido pela Câmara Interministerial de SAN, que buscou identificar famílias e indivíduos em InSAN, a partir de dados do CadÚnico e do SISVAN. O estudo considerou 3.194 municípios com déficit de altura para idade acima de 10,1%. Cada município foi classificado, quanto à sua vulnerabilidade, nos graus médio, alto ou muito alto, a depender da prevalência de déficits de altura e peso para idade em crianças menores de 5 anos acompanhadas pelas condicionalidades de saúde do Programa Bolsa Família. Associações entre os indicadores foram avaliadas por teste de correlação de Spearman, assumindo o nível de significância de 5%. Observou-se significante relação entre índices de baixa renda per capita familiar [até R$ 170,00; linha de pobreza] e de famílias sem acesso à água com a fração de votos atribuída à Jair Bolsonaro no 2º. turno das eleições (r = -0,66 e r = -0,61, respectivamente; P <0,0001). A força das correlações entre a votação atribuída a este candidato e a baixa renda familiar foi maior na região Sul do país (r = -0,42; P < 0,0001) e diminuiu proporcionalmente com o grau de vulnerabilidade dos municípios (r = -0,68; r = -0,55; e r = -0,48 para média, alta e muito alta vulnerabilidade, respectivamente; P < 0,0001). Há uma complexidade de fatores que possivelmente determinam o comportamento dos eleitores; os resultados sinalizam que a renda familiar tem forte relação com a votação presidencial; esta relação, no entanto, parece diminuir nos municípios com maior grau de vulnerabilidade social. |
Palavras-chave | |
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