Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Sandra Maria Scheffer |
Sua titulação | Mestrando |
Titulação | Doutor |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG |
Proposta de Paper | |
Área Temática | GTs Transversais |
Grupo Temático | Ciências Sociais Aplicadas |
Título | INSTABILIDADE POLÍTICA E O ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA DE COVID-19 NO BRASIL |
Resumo | Este trabalho abordou os acontecimentos políticos que precederam a pandemia e a postura de Jair Messias Bolsonaro para a mitigação do vírus, com objetivo de compreender o cenário político encontrado pela pandemia no Brasil e de que modo enfrentou-se a covid-19. De natureza exploratória, utilizou-se para seu desenvolvimento a pesquisa bibliográfica. As informações foram coletadas em jornais e sites de notícias. Assim, expressa-se que a pandemia da Covid-19 encontrou no Brasil altas taxas de desemprego, insegurança alimentar e cortes em políticas sociais. Isto decorre de instabilidade política intensificada no mandato de Dilma Rousseff (2014-2016), marcado por disputas político-partidárias que culminaram em seu impeachment. Michel Temer assumiu a presidência (2016-2018) e deu andamento no desmonte de políticas sociais, congelamento de gastos na Saúde, entre outras áreas, por 20 anos e aprovação da reforma trabalhista. Em 2018, o processo eleitoral foi marcado por polarização e disseminação de Fake News, findando com Jair Bolsonaro eleito (2018-2022). Destaca-se que em 2020, as medidas de teletrabalho e paralisação de serviços não essenciais para contenção do vírus sofreram oposição do presidente. Bolsonaro e o Ministro da Saúde incentivaram a imunidade de rebanho e medicamentos sem comprovação científica. Ofertas de vacina em 2020 foram ignoradas e, quando disponibilizadas, seu uso foi desmotivado. Em 2021 Manaus sofreu a falta de oxigênio em hospitais, o Ministério da Saúde informado sobre a escassez, não tomou ações para coibi-la. O Ministério da Saúde passou por diversas trocas de ministros, permanecendo por quatro meses com o cargo desocupado. Foi possível compreender que antes da pandemia chegar ao Brasil, a crise política e social já havia se instaurado, no entanto esta agudizou o cenário. Com as ações tomadas por Bolsonaro e pelo Ministério da Saúde, entende-se que o caminho para o enfrentamento da covid-19 no Brasil, foi o da necropolítica. |
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