Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Federal de Alfenas-MG UNIFAL-MG |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
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Nome completo | Lourdes de Fatima Bezerra CArril |
Sua titulação | Doutor |
Titulação | Doutor |
País de origem do co-autor | Brasil |
Instituição | Universidade Federal de São Carlos UFSCAR |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 12. Estudos Econômicos |
Grupo Temático | As representações do urbano no mundo moderno, alienação e reprodução social |
Título | Tempo e espaço do trabalho e as contas que não fecham |
Resumo | Este trabalho tem como propósito discutir a crise do capital e quais expedientes este emprega para manter sua reprodução enquanto suas contradições se avolumam. Parte-se da crise econômica ao final do século XIX e as formas de resolução propostas no âmbito lógico e ideológico. A essência dessa crise está situada no descolamento entre valor de uso e valor de troca, repercutindo em um processo de abstração econômica, no qual o valor-trabalho perde sua referência concreta, o valor de uso. Não obstante, a racionalidade matemática e sua lógica formal usadas como linguagem e ideologia, tornam-se fundamentais para a legitimação da reprodução das relações sociais, como retórica e ideologia, como uma forma arbitrária de reunir as fragmentações. Também discute-se o cálculo de Marx sobre a introdução de maquinário em substituição ao trabalho vivo. O raciocínio do autor, mesmo que impreciso do ponto de vista matemático, permite interpretações sobre seus desdobramentos até o contexto atual de automação produtiva. Cada momento de revolução tecnológica reflete uma mudança no cálculo, que tanto representa essas mudanças quanto as sustenta. Todas essas lógicas e racionalidades disseminam-se na sociedade e na produção do espaço, caracterizando formas de controle. É nesse aspecto, que se discute a espacialidade desse processo a partir das proposições de Henri Lefebvre sobre a formação de uma “cidade informacional” e mesmo de uma “cidade autômato”. A retórica da gestão das “cidades inteligentes” faz parte desse novo momento de revolução tecnológica, de um novo ciclo de reprodução do capital, apoiado agora não apenas em formas de alocação deste, mas também através dos meios de automação e das tecnologias da informação, na emulação do próprio trabalho humano, o qual tona-se cada vez mais degradado, no modelo denominado de “capitalismo de plataforma” ou mesmo esta forma precarizada de trabalho, como a uberização, que pode ser substituída por novos modelos de automação da mobilidade. |
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