Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade de São Paulo USP |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Doutorando |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 11. Estudos de Fronteiras |
Grupo Temático | La esclavitud indígena en la historia de las fronteras americanas: contextos, modalidades y proceso de invisibilización, (Siglo XVI-XIX). |
Título | Missão, escravidão e fronteira: práticas escravistas portuguesas sobre as missões jesuíticas espanholas no oeste amazônico (1686-1714) |
Resumo | Entre finais do século XVII e primeira metade do século XVIII, o curso do rio Amazonas compreendido pelos rios Negro e Napo foi palco de intensas disputas entre missionários jesuítas, vinculados à Província de Quito, missionários carmelitas, atrelados ao Estado do Maranhão e Grão-Pará, e povos indígenas, fundamentalmente os omáguas e yurimáguas. A missão e as sistemáticas tentativas de alianças com as populações indígenas foram, inicialmente, as principais políticas que visavam a ampliação das zonas de influência de portugueses e espanhóis sobre aquele território. Entretanto, à medida que as disputas se intensificavam, outras estratégias foram mobilizadas para coagir os indígenas a aceitarem residir numa missão, como o medo, a escravização e a guerra. O objetivo desta comunicação é, portanto, compreender a relação entre as práticas escravistas portuguesas e as disputas entre missionários jesuítas e carmelitas sobre o Médio e Alto Amazonas. Para tanto, nos valemos de fontes de autoria de jesuítica e carmelita, bem como documentação administrativa, que abordam os conflitos diretos entre tropas militares, missionários e indígenas na região entre 1686 e 1714. Nossa hipótese principal é a de que a atuação missionária valeu-se, direta e indiretamente, da escravização de indígenas para garantir a ampliação e manutenção das fronteiras lusas sobre o oeste Amazônico. |
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