Dados do autor
Sua instituiçãoUniversidade Estácio de Sá UNESA
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
E-mailEmail escondido; Javascript é necessário.
Nome completoARILDA DA COSTA ROCHA VELLASCO
Sua titulaçãoPós-Doutorado
TitulaçãoDoutorando
País de origem do co-autorBrasil
InstituiçãoPRefeitura Municipal d eMAricá e Universidade Estácio de Sá PMM/UNESA
Proposta de Paper
Área Temática08. Educação
Grupo TemáticoPolíticas de Educação para Jovens e Adultos em tempos de pós-pandemia e de retrocessos políticos na latino-américa / Políticas educativas para jóvenes y adultos en tiempos de reveses post pandemia y políticos en América Latina
TítuloA dignidade humana dos sujeitos da EJA: trajetórias, conhecimentos e narrativas
Resumo

A dignidade humana é reconhecida hoje como fundamento dos direitos humanos e, nesse sentido, precisa estar em primeiro lugar quando pensamos no direito à educação, entendido como direito humano fundamental (ONU, 1948). A partir desta noção, nos juntamos a preocupações crescentes no Brasil com as políticas de educação de jovens e adultos que não têm se desenvolvido de modo a assegurar esse direito. Isso porque entendemos, com McCowen (2015) que a plenitude do exercício do direito à educação não advém automaticamente da ida à escola. Requer o acesso a conhecimentos diversos paralelamente ao reconhecimento dos seus próprios – elemento fundamental e frequentemente ausente das políticas de educação de jovens e adultos no Brasil.
Daí a necessidade de pensar e propor, para adiar o fim do mundo, políticas públicas para a EJA que dialoguem – no mais puro sentido freireano – com as histórias e trajetórias dos sujeitos da EJA, que busquem cumprir a missão de assegurar-lhes o direito de se tornarem protagonistas de seus processos educativos e de suas vidas, contando suas histórias, ouvindo-se mutuamente e adiando, por aí, o fim do mundo, na perspectiva de Krenak (2020), porque criando possibilidades de habitar este mundo, com mais dignidade e com o reconhecimento da validade de modos não ocidentais de fazê-lo.
Assim, em torno dessa compreensão, vimos refletindo sobre o exercício do direito à educação na perspectiva da dignidade humana, notadamente nos últimos anos no Brasil, diante da pandemia e do governo negacionista e autoritário que se instalou no país.
Ainda recorrendo a Krenak, assumimos aqui nossa responsabilidade de “atuar positivamente nesse caos e trabalhar por uma auto harmonização”, reaprendendo cotidianamente a dialogar com outros sujeitos e conhecimentos, sonhando com outro mundo possível e trabalhando por ele. É um caminho para adiar o fim do mundo e incluir nele, com a dignidade devida, os sujeitos da EJA.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • educação de jovens e adultos
  • dignidade humana
  • narrativas para adiar o fim do mundo
  • direito à educação