Dados do autor
Sua instituiçãoUniversidade Federal Grande Dourados UFGD
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
E-mailEmail escondido; Javascript é necessário.
Nome completoWalter Roberto Marschner
Sua titulaçãoPós-Doutorado
TitulaçãoPós-Doutorado
País de origem do co-autorBrasil
InstituiçãoUniversidade Federal Grande Dourados UFGD
Proposta de Paper
Área Temática01. Antropologia
Grupo TemáticoA autonomia das comunidades tradicionais e povos originários frente aos conflitos socioambientais contemporâneos
TítuloMAPEANDO AS REDES FAMILIARES E DE COOPERAÇÃO DA COMUNIDADE QUILOMBOLA PICADINHA
Resumo

Um mapeamento representa uma ação do diagnóstico situacional da comunidade que será objeto do mesmo. No caso de nossa proposta, corresponde a um diagnóstico micro situacional, sendo uma iniciativa com a qual visamos apoiar a Comunidade da Picadinha, na cidade de Dourados, em Mato Grosso do Sul, no acesso a políticas públicas e em suas atividades produtivas que promovem a geração de renda com o desenvolvimento da comunidade alcançando sua extensão na cidade. Como metodologia optamos por uma pesquisa documental (acesso ao processo no INCRA), de natureza exploratória, com uma amostragem por bola de neve. A coleta de dados foram por meio de entrevistas semiestruturadas presenciais, sendo entrevistados inicialmente 6 integrantes da ARQDEZ. Os dados foram coletados no estado de Mato Grosso do Sul, especialmente com a realização do Trabalho de Campo durante as Festas de Reis e da Família nos meses de janeiro e fevereiro de 2023. Assim, visamos identificar e localizar as famílias da comunidade quilombola da Picadinha – MS; obter informação de haver sido garantido o direito à terra ao(s) grupo(s) identificados; observar as relações de parentesco da comunidade; investigar as relações de trabalho e rendimento da comunidade, além de identificar as dificuldades para o reconhecimento do território da referida comunidade. Percebemos que uma das maiores dificuldades enquanto produtores quilombolas da Picadinha, além da dificuldade de transporte, o que levou que grande parte da comunidade mudasse para a cidade, é o pouco incentivo à produção, comercialização e demais processos, o que foi agravado com a pandemia que resultou no encerramento de projetos inclusive desenvolvidos pela Universidade Federal da Grande Dourados. Verificamos a importância das ações, de cunho cultural, que objetivava reunir os associados, articulando para o retorno de atividades em rede com o apoio das instituições, programas e ações que deliberam sobre as questões quilombolas nacionalmente.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Redes familiares
  • Cooperação
  • Quilombolas
  • Picadinha-MS