Dados do autor | |
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Sua instituição | Programa de pós-graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, UFRJ PPGAS/MN/UFRJ |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Doutorando |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 01. Antropología |
Grupo Temático | Trabajo de Archivo y trabajo de campo. Prácticas investigativas y diálogos interdisciplinares. |
Título | Acervo Marlene Cunha: (re) conhecer através de arquivos e do trabalho de campo |
Resumo | O projeto retrata o pioneirismo da intelectual negra Marlene Cunha através da etnografia de arquivo e trabalho de campo. Fundadora e presidenta do primeiro movimento negro universitário, o Grupo de Trabalho André Rebouças (GTAR), criado em 1975 na Universidade Federal Fluminense (UFF) em plena ditadura militar. Ela organizou a semana de estudos sobre a contribuição do negro na formação social brasileira que contaram com a produção de intelectuais, como Beatriz Nascimento, Eduardo de Oliveira e Oliveira, Carlos Hasenbalg e outros. Nos anos 1980, foi, possivelmente, a primeira mulher negra a escrever uma tese de dissertação sobre o Candomblé Angola na Universidade de São Paulo (USP). Faleceu em 1988, aos 38 anos, deixando um legado no campo das relações raciais e seu único filho, que tem dado continuidade ao seu trabalho. Por meio do acervo documental ainda em construção e de depoimentos de amigos e familiares o objetivo é demarcar o lugar da ancestralidade negra, compreendendo a história e a vida de Marlene Cunha. Além disto, essa pesquisa busca não somente o reconhecimento de Marlene na antropologia, mas como filho, ela também é uma forma profunda de (re) conhecê-la. Espero que esse GT possa contribuir com ideias e propostas para a formação do acervo Marlene Cunha, além do importante intercâmbio nos estudos que envolvam arquivo, trabalho de campo e Antropologia. |
Palavras-chave | |
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