Dados do autor | |
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Sua instituição | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul PUCRS |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Pós-Doutorado |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 16. História |
Grupo Temático | Imágenes, poder y democracia. Fotografía documental y fotoperiodismo en América Latina post 68 |
Título | O Campo da Fotografia Documental no Rio Grande do Sul nos anos 1970-80 |
Resumo | Esta comunicação tem como objetivo problematizar o modo a fotografia ingressa nos espaços do museu, da galeria e do livro a partir do levantamento e do estudo de exposições de fotografia realizadas em Porto Alegre durante os anos 1970 e 1980. Para tanto, realiz um levantamento das exposições fotográficas locais a partir de publicações de grande circulação, como jornais (Folha da Manhã e Zero Hora), bem como em acervos e núcleos de documentação das principais instituições (Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Museu Hipólito José da Costa de Comunicação do Estado do Rio Grande do Sul, Instituto de Artes/UFRGS, Fundação Vera Chaves Barcelos) compreender e problematizar a formação de uma campo fotográfico local em articulação com a expansão e institucionalização do campo nacional. Essa institucionalização da fotografia em espaços de arte traz consigo uma alteração na forma de olhar o mundo, a partir de um olhar engajado em relação à conjuntura brasileira em direção a problematização da própria linguagem da fotografia. Pretende-se também mapear o campo fotográfico do Rio Grande do Sul a partir do conhecimento dos principais fotógrafos envolvidos e dos jornais. Nos anos 70 o papel do fotógrafo dentro do cenário editorial foi reduzido com a expansão das agências de notícias, por isso reagir às regras de mercado passou a ser uma questão estratégica para os fotojornalistas. Nesse momento além da exclusão do fotógrafo no processo de diagramação das imagens, este ainda era destituído do direto dos negativos produzidos e proibido de comercializar suas próprias imagens (MAUAD, LOUSADA, SOUSA JR, 2014, p 197). Dentro desse campo emerge nas redações dos grandes veículos da imprensa uma nova “geração” de fotógrafos, que se engajaram tanto nas lutas políticas pela abertura política e por mudanças sociais no seio de uma sociedade capitalista extremamente desigual, quanto pela valorização e organização da profissão de fotojornalista. |
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