Dados do autor
Sua instituiçãoUniversidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
Sua titulaçãoDoutor
Proposta de Paper
Área Temática10. Estudos de Gêneros
Grupo TemáticoLa comunicación desde una perspectiva de género: investigaciones y propuestas
TítuloJornadas de Heroínas Dissidentes
Resumo

A Jornada do Herói de Joseph Campbell (1949) pode se aplicar a muitas narrativas conhecidas que tratam de personagens masculinos, e inclusive algumas personagens femininas. No entanto, a Jornada da Heroína de Murdock (1990), que é uma resposta da aluna ao professor autor da teoria anterior, serve apenas a algumas poucas heroínas cis-heterossexuais. Na história do cinema, nossas heroínas LGBT+ têm um caminho próprio, dentro e fora das telas - ou seja, como personagens da história ou como diretoras, roteiristas, produtoras de narrativas visuais.
Murdock propõe um caminho pautado em conquistas versus espiritualidade, considerando um espaço “sagrado” intrínseco ao feminino - e um “feminino” não apenas construído socialmente, mas principalmente biológico e em contraposição a um “masculino” igualmente biológico. Sua proposta é fundamentada em um binarismo que desconsidera outras possibilidades de identificação. A reconexão com a deusa, o sagrado, a maternidade, com seu interior feminino/masculino, também deixa de lado outras possibilidades de existência fora destes arquétipos, ou fora de uma vida que não tenha esta espiritualidade intrínseca e desejável. Esta teoria não se encaixa no caminho de mulheres que se afastam da heterossexualidade e também de pessoas não-bináries, gender-fluid ou a-gender.
A partir de análises sobre o protagonismo de mulheres dissidentes da heterossexualidade no cinema, sugiro um rascunho de uma nova Jornada, de Heroínas Dissidentes. Uma jornada positiva desta heroína LGBT+ , de acordo com o que se tem visto nas narrativas dentro e fora das telas, tem se pautado em passos que tratam de protagonismo, aliadas, afastamento de comportamentos normativos (fetiches, padrões estéticos, maternidade, amor romântico cis-hétero-mono, clichês) e aceitação de diversidades internas e externas (interesses, afetos, etnias, saberes), autonomia e conquista de poder, resistência e representatividade.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Heroínas
  • Gênero
  • Jornadas
  • LGBT+
  • Mulheres
Correções sugeridas

Paper da coodenadora do GT