Dados do autor | |
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Sua instituição | Universidade Federal de Pelotas UFPel |
País de origem do autor | Brasil |
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores] | |
Sua titulação | Doutorando |
Proposta de Paper | |
Área Temática | 15. Filosofia e Pensamento |
Grupo Temático | Cultura, ideas e intelectuales de nuestra América - Cultura, ideias e intelectuais de nossa América |
Título | O lócus critico latino-americano: a descolonidalidade entre os anticoloniais |
Resumo | O alcance fecundo da epistemologia/ontologia de(s)colonial, que se projeta como uma ciência em construção por distintos autores em contextos dispersos, potencializa a teoria social latino-americana, em especifico, a anticolonial. Para isso, recordamos três enunciados teóricos específicos da América Latina: (1) a constituição das ciências sociais latino-americanas assentou-se numa proposta eurocêntrica de modernidade e edificou suas instituições cientificas deste modo; (2) as percepções sobre as promessas não cumpridas da modernidade seguiram o roteiro das teorias críticas europeias e elencaram os elementos característicos de um processo incompleto, periférico, insustentável, dependente ou incorreto; (3) a teoria crítica latino-americana imprimiu uma mudança geopolítica na ciência que passou de uma visão sociográfica para uma visão sociológica e, com isso, produziu sua teoria social no embate com as teorias ocidentais hegemônicas. Tais premissas são assentadas em um quadro temporal que situa a primeira geração dos intelectuais latino-americanos como a dos fundadores/revolucionários antipositivistas, anticoloniais, anti-imperiais. Sua realização é se assumir no plano ontológico: somos latino-americanos. A esta geração assumidora segue uma geração imediatamente posterior de normalização teórica e afirmativa. Por fim, a terceira geração pauta-se na autenticidade da teoria social latino-americano, embora situada em critérios rigorosos diversos. Neste sentido, retomamos uma aproximação entre as concepções de ciência ocidental e as primeiras críticas ao provincialismo europeu observando as especificidades do logos da razão, da fé imanente na lei natural, do universalismo subjetivo e das imperfeiçoes míticas. |
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