Dados do autor
Sua instituiçãoPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Social, Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul PPGAS/FACH/UFMS
País de origem do autorBrasil
Dados co-autor(es) [Máximo de 2 co-autores]
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Nome completoFrancesco Romizi
Sua titulaçãoMestrando
TitulaçãoPós-Doutorado
País de origem do co-autorItália
InstituiçãoPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Social e Faculdade de Ciência Humanas, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul PPGAS/FACH/UFMS
Nome completoPriscila Lini
E-mailEmail escondido; Javascript é necessário.
TitulaçãoPós-Doutorado
InstituiçãoPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Social e Faculdade de Ciência Humanas, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul PPGAS/FACH/UFMS
País de origem do co-autorBrasil
Proposta de Paper
Área Temática14. Estudios Sociales
Grupo TemáticoPensar la muerte y los cementerios: Análisis y perspectivas entre los siglos XVIII y XXI
TítuloAs cores da morte: reflexões antropológicas sobre a experiência de luto de um pai de santo branco no candomblé
Resumo

Dentre os eventos que mais embasbacam a humanidade, o nascimento e a morte são notadamente os que se destacam; são objetos privilegiados do pensamento religioso. Tais experiências evidenciam como as crenças repercutem na sociedade a partir da força norteadora/condutora/informadora das ações dos indivíduos. Na cosmogonia iorubana, perpetrada no candomblé, se por um lado a mitologia atribui à morte cores, como a preta, de outro, a cor do luto está representada em vestes brancas. É a partir dessa perspectiva simbólica, que podemos perceber os efeitos “reais”/concretos na vida cotidiana e social que envolvem o universo dos sujeitos pretos x brancos. Para tanto, cingimo-nos ao protagonismo da morte como objeto de análise, a fim de escrutinar como a religiosidade preta imiscui-se nos ritos funerários, experiência de luto e demais nuances na vida de um Babalorixá (pai de santo) branco; bem como entender como os elementos culturais afro – com ênfase no caráter ancestral dos cultos – insculpidos no candomblé integram essa relação. Em particular, os processos de luto que analisaremos vão de laços consanguíneos parentais (morte de dois filhos e do pai) a laços de parentesco simbólico (perda de filhos de santo). Dessa maneira, fundamentada no método etnobiográfico, com entrevistas que objetivam trazer à tona o “singular universal” presente na experiência de vida humana – reflexo das configurações histórico-culturais – pela observação participante e bibliografia pertinentes, a pesquisa revelará como o processo de luto, pelo viés da vida religiosa preta, evidencia marcações, integrações e/ou oposições entre a branquitude e pretitude, contribuindo, portanto, para a compreensão do fenômeno do embranquecimento do candomblé.

Palavras-chave
Palavras-chave
  • Morte
  • Luto
  • Branquitude
  • Pretitude
  • Candomblé